História, perguntado por cauehenriquebasso123, 11 meses atrás

Quantas pessoas o regime socialista de Fidel Castro matou?

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Respondido por jaqueline629
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 RODRIGO CONSTANTINO

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ARTIGOS

DITADURA DOS CASTRO EM CUBA É A MAIS LETAL DO CONTINENTE, COMPROVA ESTUDO

1 de dezembro de 2016

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A ditadura cubana iniciada pela revolução conduzida por Fidel Castro em 1959 é o regime mais sanguinário em impacto relativo à sua população entre as diversas autocracias espalhadas pela América Latina na segunda metade do século 20.

Essa é a leitura imperfeita e possível dos conflitantes dados disponíveis para comparação. Por óbvio, não se trata de atenuar um regime em relação ao outro, mas de lançar alguma luz em um momento em que a demonização e a santificação de Fidel andam de mãos dadas pelas redes sociais.

O problema central para alcançar alguma precisão metodológica é o fato de que não há dados oficiais de Havana sobre as vítimas do regime ainda no poder, naturalmente.

[…]

Um trabalho considerado mais ponderado e bem documentado é divulgado pelo projeto “Cuba Archive”, coordenado por uma ONG de cubanos-americanos.

Ele computa 7.326 mortos e desaparecidos nas prisões cubanas, a maioria (quase 6.000) fuzilada ou assassinada extrajudicialmente. Não se incluem aí os afogados, que perfazem dezenas de milhares segundo diversos relatos.

Considerando essa estimativa mais conservadora, nos seus 57 anos de ditadura, Cuba produziu 65 mortos ou desaparecidos por grupo de 100 mil habitantes.

“O Livro Negro do Comunismo”, obra de referência europeia que sofreu críticas por supostas imprecisões, aponta até 17 mil fuzilamentos ao longo dos anos Castro. Sob essa métrica, a média sobe para 154,5 mortos por 100 mil habitantes.

A Argentina, por sua vez, registrou um grupo de 30,9 mortos e desaparecidos por 100 mil habitantes nos sete anos de governo militar. O Chile do general Augusto Pinochet, 23,2 por 100 mil habitantes nos 17 anos do regime.

Já o Brasil, segundo os dados da Comissão Nacional da Verdade, teve 434 mortos ou desaparecidos nos 21 anos de governo de generais, encerrados em 1985. Um índice de 0,3 por 100 mil habitantes.


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