quantas orbitas nucleares existem ?
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Resposta:
O bebê chorava, e a jovem mãe o balançava em seus braços. "Veja a lua", disse ela , apontando o grande círculo branco no céu. "O meu amor por você é daquele tamanho, e nunca vai se acabar", entoou suavemente, e aos poucos o filho foi se acalmando, até fechar os olhos e adormecer totalmente.
O bebê ainda chorou muitas vezes até crescer, e ela sempre mostrava a lua, comparando-a com o imenso amor que tinha por aquele ser.
Um dia ele parou de usar fraldas, e já era um menino que brincava de carrinhos e super heróis. Não queria mais cantigas de ninar. Mas a mãe, cheia de amor, aguardava até que ele dormisse e sussurrava sobre seus lençóis:
"O meu amor por você é daquele tamanho, e nunca vai se acabar".
A lua mudava a cada semana, e o menino ainda mais. Porém, o amor dela não variava jamais. E na adolescência, que trouxe tantos problemas, a mãe nunca esqueceu o seu velho lema. Lua nova, minguante, crescente ou cheia. A mãe sempre a mirava, e dizia, plena: "O meu amor por você é daquele tamanho, e nunca vai se acabar".
Um dia, o filho foi embora. Tinha que seguir seu caminho. E a mãe, sozinha no ninho, bendizia o seu fruto, confessando baixinho: "O meu amor por você é daquele tamanho, e nunca vai se acabar".
Tarde da noite, o fone tocou. Ele atendeu, era a mãe. "Filhinho, querido, venha me ver". A voz era fraca, e o homem chorou.
No leito encolhida, é ela quem precisa ser acolhida. Mas diante do engasgo do filho, ao vê-la tão abatida, ela mesma tem a iniciativa: "O meu amor por você é daquele tamanho, e nunca vai se acabar". E ficaram abraçados, até o fim, sob a luz do luar.
De volta pra casa, sem mãe a zelar, ele pega do berço o próprio filho, que estava a chorar: "Não chore", diz ele, embalando o bebê. "O meu amor por você é daquele tamanho, e nunca vai se acabar".
Postado por L.F. Riesemberg às 10:02 AM
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