Quando você vê alguém lendo um livro, presencia uma pessoa às voltas com uma grande experiência. A palavra escrita o põe na parede: pede a ele uma interação e manda às favas a passividade. A leitura fricciona a percepção; é a fricção de duas pedras – fiat lux! Não, quem lê não está imóvel, é puro dinamismo e motor. É como uma barriga grávida, num aceleradíssimo tempo de prenhez. A leitura enfia-se no presente, fabrica o que virá. Quem lê é um da Vinci, diagramando os recursos recebidos, aplicando cor. E fazendo. A importância primeira do ato de ler é essa negação da passividade, essa incondicional exigência de ação. É um ato de otimismo intrínseco.
a)( )Ambos os textos negam o ato de ler como um estado de plena passividade.
b)( )Em “estar parado” e “está viajando” (Texto I), há uma relação de oposição.
c)( )Segundo To Zé (Texto II) a ação e o dinamismo de um leitor podem ser observados a partir de seus gestos e movimentos, o que é confirmado no Texto I.
d)( )Tom Zé considera a leitura um processo colaborativo, em que o leitor participa da criação do universo representado no texto escrito.
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c)( )Segundo To Zé (Texto II) a ação e o dinamismo de um leitor podem ser observados a partir de seus gestos e movimentos, o que é confirmado no Texto I.
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