Psicologia, perguntado por lucielerodrigues21, 2 meses atrás

Quando um psicólogo se especializa em uma das abordagens ou escolas de pensamento, sempre estará conectado com questões-chave da psicologia com as quais todos os profissionais da área concordam. Mesmo que as perspectivas pareçam muito diferentes uma da outra, elas têm argumentos a oferecer como respostas às questões centrais. Dessa forma, pode-se dizer que a psicologia é uma ciência unificada epistemologicamente por reconhecer que essas diferenças precisam ser equacionadas para que o campo avance. Observe os itens a seguir: I. Ambiente versus hereditariedade II. Maturidade versus imaturidade III. Consciente versus inconsciente IV. Comportamento versus mente V. Comportamento versus ambiente Em termos de epistemologia, quais são as questões-chave da psicologia?

Soluções para a tarefa

Respondido por edilsondesousatrinda
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Resposta:

A.

I, III e IV.

Explicação:

As questões-chave que geram discussões entre as perspectivas teóricas na psicologia são as influências do ambiente e da hereditariedade no comportamento e na personalidade. A hereditariedade se refere às características herdadas geneticamente. Já o ambiente depende da criação, do meio social, familiar, de como as pessoas são ensinadas. A questão sobre o consciente ou inconsciente é outra discussão entre os psicólogos de diferentes abordagens teóricas. Os psicodinâmicos, por exemplo, creem que os transtornos psicológicos são causados por fatores inconscientes, em geral vividos precocemente na vida, difíceis de serem acessados e, portanto, de serem trabalhados. Os cognitivistas tendem a pensar os transtornos psicológicos como processos mentais defeituosos ou como bloqueios. Aqui, entra outra questão-chave, que são os processos mentais versus comportamento. O comportamento é visível, observável; os processos mentais são invisíveis. A perspectiva comportamental defende o estudo do comportamento; e a cognitiva, dos processos mentais. Segundo a cognitiva, para conhecer o comportamento, é preciso saber o que a pessoa pensa. A valorização do livre-arbítrio ou da capacidade de decidir por si, livremente, contra a ideia do determinismo, ou do fato de que as decisões são produzidas por fatores alheios ao controle das pessoas, é defendida pela humanística. Alguns psicólogos, inclusive, atribuem a escolhas intencionais certos adoecimentos ou o fato de que a pessoa considerada doente psicologicamente precisa ser responsabilizada por suas ações. Outros acreditam que não podem controlar os seus problemas e que as pessoas precisam ser tuteladas. As posições assumidas pelas diversas escolas quanto aos transtornos psicológicos têm influência decisiva no tipo de intervenção que propõem. Outra questão-chave no que diz respeito à epistemologia refere-se à oposição entre diferenças individuais e princípios universais, ou seja, o quanto o comportamento é ditado por características pessoais ou o quanto reflete a cultura e a sociedade em que vivemos. A primeira opção seria individual e a segunda, universal entre humanos.

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