Saúde, perguntado por francielybarbosa, 10 meses atrás

Quando se pretende estabelecer uma relação profissional que enxergue o cliente como uma pessoa provida de capacidade de refletir e de decidir, impor proibições e deveres ao paciente pode significar negar sua condição de sujeito. Por isso, devemos, enquanto enfermeiro(a) apresentá-los por meio de uma linguagem acessível, simples e compreensível, dando oportunidade de o cliente expressar as suas incompreensões, questionamentos e medos. Neste sentido, é imprescindível que o enfermeiro(a) explique ao cliente a doença em questão, como os seus hábitos de vida podem ou não agrava-Ia, como determinados cuidados podem ou não aumentar sua sobrevida, além de fazer com que ele se reconheça como responsável pelo cuidado de si, quando viável. Neste sentido, podemos nos deparar com conflitos éticos em que os clientes desejam, voluntariamente, abandonar o seu tratamento. Dito isso, negar-se a dar continuidade a um tratamento oncológico, devido às complicações e ao comprometimento generalizado da sua capacidade de se cuidar, é um exemplo. Diante desta situação, o profissional precisa se perguntar: esta decisão pode ser decorrente a um estado depressivo ou pode ser uma possibilidade de escolha consciente? Diante deste questionamento quero que reflita na possibilidade de o paciente estar consciente sobre a decisão de cessar o tratamento quimioterápico. Os questionamentos são: 1)Qual princípio bioético devemos seguir diante desta situação? 2)Qual medida/cuidado pode ser utilizado(a) diante da possibilidade de não haver nenhum procedimento invasivo capaz de curar o paciente, uma vez que se deve sempre prezar pela qualidade de vida dele?

Soluções para a tarefa

Respondido por JulioHenriqueLC
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A bioética é um ramo da ética ligado as questões relativas a vida e a morte, os assuntos mais fortes tratados dentro dessa área são:  prolongamento da vida, morrer com dignidade, eutanásia e suicídio assistido.

Dentro da bioética existem questões ligadas a autonomia do paciente, em que discuti-se o direito ou não do paciente autogovernar-se. A maioria dos autores defendem que a autonomia ao paciente pode ser dada apenas quando há um compartilhamento total dos dados clínicos do mesmo, e tento convicção de que ele está em plenas faculdades mentais.

1) Nesse caso a decisão do paciente pode estar sendo influenciada por um estado depressivo, por isso a autonomia do mesmo pode estar sendo influenciada pelo seu estado.

2) Nesse momento é importante ter respeito pelo paciente e buscar o procedimento que melhor se adeque, respeitando os limites éticos.

Espero ter ajudado, bons estudos e forte abraço!

Respondido por cirilooliveira37
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Resposta:

Primeiramente devo entender melhor o que levou o cliente a tomar essa decisão, mesmo estando consciente, acredito que devemos fazer um levantamento de tudo que está acontecendo com ele. Verificar se não tem um quadro de depressão, ansiedade ou questão familiar por traz dessa decisão.

Diante disso, informá-lo sobre um possível tratamento psicológico, seria uma boa opção.

Após o levantamento de todos os dados, e ter passado opções, mesmo assim ele não querer prosseguir com o tratamento, será respeitado sua decisão partindo dos princípios éticos da autonomia.

Como enfermeiro, e sabendo que nenhum procedimento invasivo será capaz de curar meu paciente, devo ofertar o melhor tratamento possível, proporcionando carinho, dedicação e acima de tudo respeito.

Explicação:

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