Quando se pensa no histórico do tratamento de pessoas com deficiência, a institucionalização foi vista como a resposta durante séculos. A criação de casas de internação, “manicômios” e escolas especiais foi uma prática adotada durante muito tempo. Basicamente, tinham a mesma visão: a de que pessoas com deficiência deveriam ser afastadas do convívio social e agrupadas com seus “semelhantes”. Ou seja, em “instituições” que se ocupariam delas, longe da sociedade. As críticas ao processo de institucionalização, que segregava as pessoas, resultaram na defesa da normalização, isto é, de uma tentativa de fazer com que todos seguissem as mesmas normas de maneira padronizada, exigindo a adaptação da pessoa à sociedade. A isso se deu o nome de integração. A integração era baseada na adaptação das pessoas à norma social. Ou seja, a sociedade e o governo eram isentados de suas obrigações para com grupos minoritários e cabia a cada pessoa buscar sua adaptação. Essa perspectiva ia ao lado de um paradigma de serviços, que era organizado em três etapas. Nesse sentido, relacione corretamente essas três etapas. Relacione o segundo grupo com os enumerados no primeiro grupo. Primeira Segunda Terceira ( ) O encaminhamento, que se tratava da indicação da pessoa para a busca individual dos programas de qualificação profissional existentes na comunidade. ( ) A avaliação, que visava identificar o que deveria ser modificado na pessoa para que ela se tornasse “próxima ao normal”. ( )A intervenção, que se tratava da oferta da atenção sistematizada de acordo com as necessidades de normalização da pessoa. Marque a alternativa que tem a ordem correta de numeração do segundo grupo: A - III, I, II B - I, II, III C - II, III, I D - III, II, I E - I, III, II
Soluções para a tarefa
Resposta:
A- III, I, II
Explicação:
Primeira: a avaliação, que visava identificar o que deveria ser modificado na pessoa para que ela se tornasse “próxima ao normal”.
Segunda: a intervenção, que se tratava da oferta da atenção sistematizada de acordo com as necessidades de normalização da
pessoa. Por exemplo: o estudante com deficiência visual deveria
acompanhar o ritmo de aprendizagem dos demais, sem esperar
nenhum tipo de adequação, além do uso do sistema Braille para
a realização das provas. O serviço oferecido era o professor
itinerante, que frequentava a escola da Educação Básica, onde
estava matriculado o estudante, para transcrever em Braille as
provas e, posteriormente, transcrever em tinta.
Terceira: o encaminhamento, que se tratava da indicação da pessoa para a busca individual dos programas de qualificação profissional existentes na comunidade. Outro exemplo de serviço
era a organização de programas de formação profissional, nos
quais as pessoas com deficiência eram cadastradas e treinadas a
realizar tarefas ou funções de caráter prático.