Quando se deve usar Z? Quando se deve usar S?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Usa-se “S” nas seguintes situações:
1 – Depois de ditongos. Exemplo: Coisa, faisão, mausoléu, etc.
2 – Devemos empregar “são” em substantivos derivados de verbos terminados em: “ender”, “verter”, “pelir” e “ndir”. Exemplos: Apreender, apreensão; Ascender, ascensão; compreender, compreensão; distender, distensão; estender, extensão; pretender, pretensão; suspender, suspensão;subverter, subversão; repelir, repulsão; fundir, fusão, etc.
3 – Em adjetivos terminados pelos sufixos “oso “ e “osa”, indicando abundância ou estado pleno.
Exemplos: Formoso, formosa, dengoso, dengosa, horroroso, horrorosa, cheiroso, cheirosa, etc.
4 – Em palavras terminadas pelos sufixos: “ês”, “esa”, “isa” e “ose”; empregados na formação de nomes que designam: títulos de nobreza, posição social, profissão, origem ou nacionalidade.
Exemplos: Burguês, burguesa, camponês, camponesa, marquês, marquesa, português, portuguesa, princesa, profetisa, sacerdotisa, osmose, pentose, escoliose, etc.
5 – Nos derivados de verbos terminados em “isar”: Exemplo: Analisar, análise; pesquisar, pesquisa; paralisar, paralisia, etc.
6 – Na conjugação dos verbos pôr, querer e usar. Exemplo: pus, quis, usamos.
Usa-se “Z” nas seguintes situações:
1 – Nos formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos, terminados com sufixo: “ez” ou “eza”. Exemplo: Sensatez, Altivez, magreza, certeza, mesquinhez, moleza, etc.
2 – Em sufixo “triz” formador de femininos. Exemplo: Imperatriz, atriz, embaixatriz, etc.
3 – Em verbos terminados pelo sufixo “izar”, quando a palavra primitiva não possuir “s”:
Exemplos: Economia, economizar; Terror, Aterrorizar; Frágil, fragilizar.
Mas atenção para algumas palavras: Análise + ar = analisar; friso +ar = frisar. Isto é, nessas palavras não existe o sufixo “izar”.
4 – Em sufixos formadores de aumentativo e diminutivo, quando a palavra primitiva não possuir “s” no radical. Exemplos: Carta, cartaz; Mulher, mulherzinha; avião, aviãozinho; arvore, arvorezinha.
Mas como o português é cheio de regrinhas, se ligue! Se a palavra primitiva é grafada com uma letra, suas derivadas também serão grafadas com a mesma letra.
Exemplos:
Casa: casinha, casebre, casarão;
Lápis: lapisinho, lapiseira;
Raiz: raizinha, enraizado.