Quando o iniciante ouve o berimbau, assiste ao jogo, presencia sua primeira roda, fica deslumbrado. Sente algo no coração e, intuitivamente, compreende o que é o jogo da capoeira. Se acreditasse firmemente nesta primeira intuição, tudo estaria bem. Mas, breve na prática esta relação vai ser obscurecida: o iniciante entra em contato com outros alunos, com capoeiristas mais adiantados, e se coloca sob a tutela de um professor. Na humildade e no desemparo de quem nada conhece, ele se esquece daquela primeira visão e, no inter-relacionamento com colegas e professor, aparecem todos os aspectos positivos e, também, negativos do ser humano e da sociedade em que vivemos. O iniciante sofre, sente-se impotente, não aceita e não compreende porque algo maravilhoso como a capoeira ao ser veiculado, ensinado e praticado contém as mesmas mazelas e mesquinharias que afligem o resto da humanidade.
CAPOEIRA, N. Os fundamentos da malícia. Rio de Janeiro: Record, 1992, p.123.
A prática pedagógica da capoeira apresenta limitações, ainda hegemônicas na Educação Física, que precisam ser superadas. Assim, sugere-se que a prática pedagógica seja direcionada
I. para o ensino das competências técnicas vinculadas à educação de resultados, conforme o planejamento do professor.
II. em consonância com a aquisição de habilidades relativas ao desempenho físico e motor.
III. para o cotidiano, trabalhando-se, a partir do conhecido, as possibilidades de aprendizagem da cultura corporal.
IV. para o contexto histórico e social de cada conteúdo e as possibilidades expressivas, críticas e criativas.
É correto apenas o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) I e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
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A resposta é a III e IV.
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