Quando o Brasil ainda era império e Dom Pedro II governava, surgiu a proposta de transposição das águas do Rio São Fransisco como solução para as recorrentes secas do semiárido nordestino.
Rousseau era um escritor brilhante já em seu tempo, reverenciado e muito lido. Seus livros vendiam muito bem. Por isso mesmo, teve de sair de Paris, quando começou a ser molestado. Afinal, de um lado agredia o pensamento? heeelllpppp :)
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Boa noite!
Primeiro, precisamos esclarecer a pergunta:
Quando o Brasil ainda era império e Dom Pedro II governava, surgiu a proposta de transposição das águas do Rio São Francisco como solução para as recorrentes secas do semiárido nordestino.
O tema voltou a frequentar as discussões nacionais no acaso do Estado Novo getulista e reapareceu como um primeiro projeto efetivo apenas nos estertores da ditadura, durante o governo Figueiredo.
Após a redemocratização, a ideia de integrar bacias com as águas do São Francisco passou pelos governos Itamar Francoe FHC, mas somente saiu do papel com o presidente Lula.
As obras avançaram com Dilma Rousseff e, no último dia 10 de março, Michel Temer inaugurou o eixo leste [...] O principal argumento favorável ao projeto de integração das bacias, como é tecnicamente chamada a transposição, é que quem tem sede tem pressa.
Entretanto, projeto semelhante tocado pela extinta União Soviética com o desvio dos rios Amu Darya e Syr Darya para o plantio, inicialmente, de arroz, cereais e melões e, depois, de algodão, resultou no assoreamento do Mar de Aral, que teve reduzido seu tamanho em 60% e volume em 80%, e na destruição quase total de seu ecossistema, numa das maiores tragédias ambientais do século XX.
A pergunta que sempre deveria ter sido feita é se o projeto do Rio São Francisco não poderia ter consequências semelhantes. O que hoje se apresenta como uma solução para a escassez hídrica histórica do semiárido pode se tornar a pá de cal e provocar a desertificação definitiva da região sem um efetivo resgate do rio, vide os baixos níveis que tem apresentado, por exemplo, a barragem de Sobradinho nos últimos anos. Somente 4% da água serão destinados à chamada população difusa, 26% ao uso urbano e industrial e 70% para irrigação da agricultura. Interessante observar que as áreas adjacentes aos eixos da transposição encontram-se decretadas de interesse público.
Se houvesse um interesse real em atender a grande massa de trabalhadores rurais pobres do semiárido, encaminha ia a efetiva desapropriação desses territórios, destinando os à agricultura familiar por meio da reforma agrária.
Todavia, as sinalizações do governo apontam que o grande beneficiário das águas da transposição serão os velhos coronéis do sertão. Outro ponto pouco abordado nesse debate é a própria qualidade da água do São Francisco.
O uso intensivo de agrotóxicos, particularmente nas áreas de fruticultura irrigada do submédio São Francisco, na região onde estão as cidades de Petrolina e Juazeiro, leva a um questionamento sobre a própria adequação desta água para o consumo humano ou animal, e até mesmo para irrigação. De uma forma ou de outra, o projeto da transposição traz muitas esperanças para a população do semiárido nordestino.
Sua efetividade, contudo, depende de outros projetos que garantam a sustentabilidade do rio e a qualidade da água.
Com base em seus conhecimentos sobre a importância dos recursos hídricos para a Região Nordeste do Brasil, bem como o projeto de transposição do Rio São Francisco, justifique a afirmação:
De uma forma ou de outra, o projeto da transposição traz muitas esperanças para a população do semiárido nordestino. Sua efetividade, contudo, depende de outros projetos que garantam a sustentabilidade do rio e a qualidade da água.
Agora, podemos responder corretamente:
Com base no texto acima, é possível entender que que:
A transposição do Rio São Francisco ocorre desde o final da década de cinquenta, quando ocorreu um desvio que levaria água do Velho Chico para o rio Jaguaribe, no Ceará.
Deste modo, a partir de um recolhimento de dados, é possível observar que no decorrer dos anos este assunto se manteve rodeado de polêmicas, e, a partir do início da década de oitenta, a transposição começa a ganhar fôlego.
E, com o passar do tempo, a partir do desenvolvimento de conhecimento técnico sobre esta questão, a partir dos anos 2000 as diferenças entre os estados relacionados a este assunto foram deixadas de lado e o projeto saiu do papel, até que o governo federal assumiu as diretrizes, e o Rio da Integração Nacional, começou a levar águas para mais terras no nordeste.
Primeiro, precisamos esclarecer a pergunta:
Quando o Brasil ainda era império e Dom Pedro II governava, surgiu a proposta de transposição das águas do Rio São Francisco como solução para as recorrentes secas do semiárido nordestino.
O tema voltou a frequentar as discussões nacionais no acaso do Estado Novo getulista e reapareceu como um primeiro projeto efetivo apenas nos estertores da ditadura, durante o governo Figueiredo.
Após a redemocratização, a ideia de integrar bacias com as águas do São Francisco passou pelos governos Itamar Francoe FHC, mas somente saiu do papel com o presidente Lula.
As obras avançaram com Dilma Rousseff e, no último dia 10 de março, Michel Temer inaugurou o eixo leste [...] O principal argumento favorável ao projeto de integração das bacias, como é tecnicamente chamada a transposição, é que quem tem sede tem pressa.
Entretanto, projeto semelhante tocado pela extinta União Soviética com o desvio dos rios Amu Darya e Syr Darya para o plantio, inicialmente, de arroz, cereais e melões e, depois, de algodão, resultou no assoreamento do Mar de Aral, que teve reduzido seu tamanho em 60% e volume em 80%, e na destruição quase total de seu ecossistema, numa das maiores tragédias ambientais do século XX.
A pergunta que sempre deveria ter sido feita é se o projeto do Rio São Francisco não poderia ter consequências semelhantes. O que hoje se apresenta como uma solução para a escassez hídrica histórica do semiárido pode se tornar a pá de cal e provocar a desertificação definitiva da região sem um efetivo resgate do rio, vide os baixos níveis que tem apresentado, por exemplo, a barragem de Sobradinho nos últimos anos. Somente 4% da água serão destinados à chamada população difusa, 26% ao uso urbano e industrial e 70% para irrigação da agricultura. Interessante observar que as áreas adjacentes aos eixos da transposição encontram-se decretadas de interesse público.
Se houvesse um interesse real em atender a grande massa de trabalhadores rurais pobres do semiárido, encaminha ia a efetiva desapropriação desses territórios, destinando os à agricultura familiar por meio da reforma agrária.
Todavia, as sinalizações do governo apontam que o grande beneficiário das águas da transposição serão os velhos coronéis do sertão. Outro ponto pouco abordado nesse debate é a própria qualidade da água do São Francisco.
O uso intensivo de agrotóxicos, particularmente nas áreas de fruticultura irrigada do submédio São Francisco, na região onde estão as cidades de Petrolina e Juazeiro, leva a um questionamento sobre a própria adequação desta água para o consumo humano ou animal, e até mesmo para irrigação. De uma forma ou de outra, o projeto da transposição traz muitas esperanças para a população do semiárido nordestino.
Sua efetividade, contudo, depende de outros projetos que garantam a sustentabilidade do rio e a qualidade da água.
Com base em seus conhecimentos sobre a importância dos recursos hídricos para a Região Nordeste do Brasil, bem como o projeto de transposição do Rio São Francisco, justifique a afirmação:
De uma forma ou de outra, o projeto da transposição traz muitas esperanças para a população do semiárido nordestino. Sua efetividade, contudo, depende de outros projetos que garantam a sustentabilidade do rio e a qualidade da água.
Agora, podemos responder corretamente:
Com base no texto acima, é possível entender que que:
A transposição do Rio São Francisco ocorre desde o final da década de cinquenta, quando ocorreu um desvio que levaria água do Velho Chico para o rio Jaguaribe, no Ceará.
Deste modo, a partir de um recolhimento de dados, é possível observar que no decorrer dos anos este assunto se manteve rodeado de polêmicas, e, a partir do início da década de oitenta, a transposição começa a ganhar fôlego.
E, com o passar do tempo, a partir do desenvolvimento de conhecimento técnico sobre esta questão, a partir dos anos 2000 as diferenças entre os estados relacionados a este assunto foram deixadas de lado e o projeto saiu do papel, até que o governo federal assumiu as diretrizes, e o Rio da Integração Nacional, começou a levar águas para mais terras no nordeste.
Perguntas interessantes
História,
11 meses atrás
Biologia,
11 meses atrás
Matemática,
11 meses atrás
História,
1 ano atrás
Sociologia,
1 ano atrás
História,
1 ano atrás