Quando falamos de dinheiro, temos que pensar que este possui um custo, seja este quando tomamos emprestado ou quando emprestamos para alguém. Chamamos este custo de Juros. Sendo assim, demonstre as formas de Juros aplicadas ao redor do mundo, exemplificando no caso do Brasil, dos Estados Unidos, da Europa e do Japão
Soluções para a tarefa
Resposta:
FORMAS DE JUROS APLICADAS EM ALGUNS PAÍSES:
BRASIL: A taxa básica de juros, chamada Selic, nunca esteve tão baixa no Brasil. Era de 14,25% em agosto de 2016, quando começou a cair, até atingir 2,25% em junho último. Embora em outras economias desenvolvidas como a dos Estados Unidos ou da União Europeia essa taxa seja zero, o patamar atual é inédito para padrões brasileiros. Para comparara média dessa taxa nos últimos dez anos foi de 13%. E já houve momentos, como em 1997, que a Selic ela era de 45%.
O que é a Selic? A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. É o principal instrumento do governo para controlar a inflação. Quem tem o mandato para decidir o valor desse índice é o Banco Central. A cada 45 dias os diretores dessa instituição se reúnem no Comitê de Política Monetária para analisar a economia e, a partir disso, definir a Selic. O nome da taxa Selic vem da sigla do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. É nesse sistema que o Banco Central compra e vende os títulos públicos federais, aqueles que a pessoa pode adquirir no Tesouro Direto. A Selic é então a taxa de juros praticada nessas operações entre as instituições financeiras que utilizam títulos públicos federais como garantia dos recursos que emprestam a clientes.
Quando o Banco Central altera a Selic, os preços dos títulos do governo também mudam. Se a Selic cai, os bancos vão pagar menos pelos títulos do governo e, assim, poderão emprestar dinheiro a clientes com juros menores. Os empréstimos ficam mais baratos, o custo do crediário cai e isso estimula o consumo e a economia. Da mesma forma, quando a Selic sobe, os bancos precisam gastar mais para pegar títulos do governo e isso é repassado, os empréstimos sobem, e as pessoas gastam menos. Com menos consumo, as empresas não conseguem aumentar preços de produtos e serviços e, assim, a inflação perde força.
ESTADOS UNIDOS: O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) promoveu neste domingo (15), após reunião emergencial, um corte de 1 ponto percentual nas taxas de juros do país. Agora, a taxa de juros dos Estados Unidos varia de 0% a 0,25%.Esté o segundo corte em menos de duas semanas. No início de março, o Fed já havia feito uma redução na taxa de juros. Na ocasião, a taxa foi rebaixada em 0,5 ponto, chegando na faixa de 1% a 1,25%.O nível atual é o menor desde a crise econômica de 2008. Na ocasião, o Fed também baixou a taxa de juros para 0,25%.
EUROPA: O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter sua política monetária inalterada após reunião concluída nesta quinta-feira, mas reiterou que continua disposto a ajustar "todos os seus instrumentos", conforme for apropriado. As principais taxas de juros do BCE, a de refinanciamento e a de depósitos, permaneceram em 0% e -0,50%, respectivamente.
JAPÃO: A decisão do Comité de Política Monetária (MPC) do Banco do Japão (BOJ) sobre a taxa de juro de a curto prazo. A decisão sobre onde estabelecer as taxas de juro depende principalmente da perspectiva de crescimento e inflação. O principal objectivo do banco central é alcançar a estabilidade de preços. Taxas de juros altas atraem os estrangeiros que procuram o melhor retorno do seu dinheiro "sem risco", o que pode dramaticamente aumentar a demanda pela moeda da nação. A taxa está atualmente em -0,10%.
Explicação passo-a-passo: