Português, perguntado por CaioSchmitt, 8 meses atrás

Quando eu tinha 10 anos, ao narrar a um amigo uma história que havia lido, inventei para ela um

fim diferente, que me parecia melhor. Resolvi então escrever as minhas próprias histórias.

Durante o meu curso de ginásio, fui estimulado pelo fato de ser sempre dos melhores em

português e dos piores em matemática — o que, para mim, significava que eu tinha jeito para escritor.

Naquela época os programas de rádio faziam tanto sucesso quanto os de televisão hoje em dia, e uma

revista semanal do Rio, especializada em rádio, mantinha um concurso permanente de crônicas sob o

titulo "O Que Pensam Os Rádio-Ouvintes". Eu tinha 12, 13 anos, e não pensava grande coisa, mas minha irmã Berenice me animava a concorrer, passando à máquina as minhas crônicas e mandando-as para o

concurso. Mandava várias por semana, e era natural que volta e meia uma fosse premiada.

Passei a escrever contos policiais, influenciado pelas minhas leituras do gênero. Meu autor

predileto era Edgar Wallace. Pouco depois passaria a viver sob a influência do livro mais sensacional que

já li na minha vida, que foi o "Winnetou" de Karl May, cujas aventuras procurava imitar nos meus escritos.

A partir dos 14 anos comecei a escrever histórias "mais sérias", com pretensão literária. Muito me

ajudou, neste início de carreira, ter aprendido datilografia na velha máquina Remington do escritório de

meu pai. E a mania que passei a ter de estudar gramática e conhecer bem a língua me foi bastante útil.

Mas nada se pode comparar à ajuda que recebi nesta primeira fase dos escritores de minha terra

Guilhermino César, João Etienne filho e Murilo Rubião - e, um pouco mais tarde, de Marques Rebelo e

Mário de Andrade, por ocasião da publicação do meu primeiro livro, aos 18 anos.

De tudo, o mais precioso à minha formação, todavia, talvez tenha sido a amizade que me ligou

desde então e pela vida afora a Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, tendo

como inspiração comum o culto à Literatura.

3) O narrador da crônica expõe sua evolução como escritor. Transcreva do texto uma passagem que

comprove essa afirmação.



4) O texto de Fernando Sabino é classificado como crônica porque:

A) tem caráter meramente informativo;

B) narra uma história ficctícia;

C) disserta sobre um tema polêmico;

D) aborda fatos de modo pessoal e sentimental.

POR FAVOR ME AJUDEM ​

Soluções para a tarefa

Respondido por miryansilva2002
3

tenho certeza que é a (B).


CaioSchmitt: E o número 3 vc sabe?
miryansilva2002: A partir dos 14 anos comecei a escrever histórias "mais sérias", com pretensão literária. Muito me .
miryansilva2002: ajudou, neste início de carreira, ter aprendido datilografia na velha máquina Remington do escritório de
miryansilva2002: meu pai.
miryansilva2002: acho que essa é á resposta colega.
CaioSchmitt: obg
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