Quando eu era pequenina
Nem podia suportar
O peso das borboletas
Que em mim queriam pousar...
Qualquer menino de colo
Poderia-me arrancar...
Fui crescendo pouco a pouco,
E o tempo sempre a girar,
Fez de mim este gigante
Tamanho sem par!
Tão grossa, rija, aprumada,
Já pouco posso durar...
Já vejo além o machado
Com que me vão derrubar
Já vejo os dentes da serra
Com que me querem serrar
E depois o que serei?
Um navio para o mar?
Um simples carro de bois,
Para o trigo transportar?
Um grande portão de quintal?
Ou trave de sustentar?
Talvez, soalho de casa,
Onde noivos irão noivar...
Talvez delicada caixa
De ricas jóias guardar,
Talvez caixão... Talvez berço,
Para um menino embalar...
Serei talvez isso tudo...
E depois? Em que hei de dar?
Gira o tempo, gira a vida
E tudo sempre a mudar
Quem sabe
Soluções para a tarefa
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a vai tomar no olho. kkkkkkkkkkkkk. desculpa estou tentando arrumar pontos.
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