“Quando estou em casa, sozinha, sempre ligo a TV. Ela acaba com a minha solidão.
É quase uma companhia. E eu tiro proveito disso. Quando minha família está em casa e a TV está ligada, nem precisa ter assunto. Mas, sei que a televisão não pode substituir a presença de uma pessoa”. Assim me falou a dona de casa Lúcia Silva, de 30 anos, moradora de um bairro de Goiânia.
Com um simples apertar de botão, a tela da TV ilumina um ambiente e toma o com tamanha eficiência, que acaba nos seduzindo e, não poucas vezes, nos prendendo diante dela. E prende não só as crianças ou adolescentes, mas às vezes toda a família, como revelou dona Lúcia.
Assim, a TV passa a ocupar e marcar a vida de muitas famílias.
Frente a um cotidiano tomado pela luta pela sobrevivência, nas famílias mais pobres os pais não dispõem de tempo para brincar, contar estórias, jogar bola, passear, conviver com os filhos. Muitos saem para trabalhar na madrugada e só voltam para casa tarde da noite, quando os filhos já estão dormindo.
Por outras opções e circunstâncias, os pais de famílias ricas também não têm tempo para conviver com os filhos.
Vemos, assim, que a família não encontra mais tempo para ficar junta, para desfrutar, “curtir” a presença uns dos outros. E quando o tempo sobra, todos param, calados, diante da televisão: “nem precisa ter assunto”… Na correria do dia-a-dia, aos poucos as crianças perdem os referenciais, quando o espaço familiar de convivência é substituído pela televisão
1-Do que se trata o texto?
2-Como você se comportar com relação a TV e sua família diariamente?
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Resposta:
1-o texto trata-se sobre a solidão preenchida com a TV
2-pessoal
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