Quando, em 1950, Vargas foi eleito presidente da República, forças antigetulistas que contavam com uma vitória certa acusaram o povo de não saber votar. Mas o povo sabia exatamente o que fazia e, por isso, cantou a volta de “Gegê” em várias marchinhas do carnaval de 1951. [...]
Mas o segundo governo Vargas, transcorrido sob regime democrático, frustrou em boa parte tais expectativas. Foi um período de alta do custo de vida, embora igualmente de liberalização do movimento sindical. Por isso, houve greves, ao contrário dos anos 1930-1940, quando elas chegaram a ser proibidas. A mais importante foi chamada “greve dos 300 mil”, e ocorreu em São Paulo. Portanto, a partir do segundo governo Vargas, os trabalhadores se rearticularam, reivindicando aumento de salário e lutando pela expansão dos direitos trabalhistas, aos quais Vargas estava politicamente vinculado. [...]
CIDADANIA nos anos 1950: sindicatos e legislação trabalhista. CPDOC FGV, s.d. Disponível em: . Acesso em: 10 ago. 2021. Fragmento.
Com base nesse texto, no segundo governo de Getúlio Vargas ocorreu a
a) estabilização das relações trabalhistas com órgãos vinculados ao Estado.
b) organização de movimentos trabalhistas em torno de suas necessidades.
c) regulamentação de guerrilhas urbanas trabalhistas contra as medidas do Estado.
d) reivindicação trabalhista para ocupar de cargos nas esferas de governo.
e) valorização das organizações trabalhistas como alternativa ao poder oficial.
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