quando conferimos o desenvolvimento dos ideais de tolerância nos últimos séculos, percebemos que o desafio da tolerância na contemporaneidade não é um desafio teórico ou jurídico, mas um desafio cultural e social. as lições jurídicas e filosóficas lotam livros e mais livros, teses e mais teses, mas ainda assim verificamos o aumento da intolerância neste início de século 21. em nossas sociedades plurais e complexas existe a tendência de se afirmarem cada vez mais direitos à diferença. o problema é que caminhamos para um estado de beligerância extrema, com indivíduos cada vez mais atomizados, gerando uma sociedade fraca, fragmentada e ineficiente. a teoria da tolerância revela que o direito à diferença deve ser equilibrado com a identificação dos pontos de semelhança e convergência da comunidade política. o preceito da tolerância, além de constitucional e filosófico, é um preceito pragmático: a alternativa é a exclusão ou destruição do outro, a barbárie. assim, o culto extremo à diferença inviabiliza a convivência em sociedade e alimenta a intolerância. como disse voltaire a intolerância é um absurdo, é o "direito dos tigres, e é bem horrível; porque os tigres matam para comer e nós nos exterminamos por causa de parágrafos". definitivamente, a liberdade não é uma via de mão única.
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Todos os níveis de radicalismo levam a intolerância.
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Alternativa 5
Explicação:
Posturas extremistas acerca do culto à diferença são maléficas para a vida em sociedade, contribuindo para a intolerância.
alicepriscila:
Alternativa 5
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