quando Beto richa assumiu o governo
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Beto Richa assumiu o governo do Paraná em 1 de janeiro de 2011, tendo como principais bandeiras priorizar as áreas de educação, saúde, segurança pública, proteção social, agricultura e infraestrutura.[30][31]
Já no primeiro ano de mandato anunciou a criação do programa Paraná Competitivo para incentivar o setor produtivo a atrair novas indústrias. Modernizou o parque industrial paranaense,[32] criou o programa Paraná Seguro com a contratação de 10 mil policiais e forte incremento no orçamento da secretaria de segurança pública[33] e implantou medidas para minimizar os efeitos das chuvas no litoral paranaense.[34]
O programa Paraná Competitivo atraiu mais de R$ 20 bilhões para o Paraná, gerando empregos principalmente no interior do estado que representa 65% dos cerca de 280 mil novos postos de trabalho abertos.[35]
Já o programa Paraná Seguro incorporou 3.127 militares, além de novos policiais civis e bombeiros. Além também da renovação da frota de viaturas com a aquisição de 1.470 novos veículos.[36]
Lançou o programa Mãe Paranaense[37] para reforçar o atendimento a gestantes e recém nascidos, tendo como resultado a redução da mortalidade materna em 40%.[38]
O programa Família Paranaense foi criado com o intuito de desenvolver políticas públicas para atender famílias em alto risco de vulnerabilidade social. Uma das metas é resolver o problema de habitação de 100 mil famílias paranaenses até 2014.[39]
Em sua gestão, Beto Richa, destinou cerca de R$ 1,5 bilhão para os 399 municípios em repasses a fundo perdido, convênios e financiamentos, sendo considerado um governador municipalista. Com o Plano de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios (PAM), estão sendo destinados R$ 150 milhões a fundo perdido para cidades com menos de 50 mil habitantes.[40]
Em dezembro de 2011, o Ibope apontou Richa como o segundo mais popular governador do Brasil, alcançando 74% de aprovação, perdendo somente para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos[41]. Em fevereiro de 2013, o Ibope apontou sua aprovação em 73%.[42]
Em 29 de abril de 2015, servidores do estado do Paraná, liderados por professores e alunos da rede estadual, se mobilizaram para uma manifestação contra o projeto de lei que promovia mudanças no custeio do Regime Próprio da Previdência Social dos servidores estaduais. No ato,[43] os manifestantes foram reprimidos pela Tropa de Choque ao permanecerem em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Sendo que 213 participantes - entre manifestantes e policiais - ficaram feridos. O episódio nunca tinha sido visto no Paraná desde o dia 30 de agosto de 1988 - quando os professores em greve também foram reprimidos pela polícia no governo de Álvaro Dias (PSDB).[44] A grande repercussão teve proporções nacionais e internacionais.[45] Em entrevista Richa culpou o confronto aos black blocs.[46] Um vídeo divulgado na internet mostra a reação de pessoas de dentro do Palácio Iguaçu comemorando a ação dos policiais reprimindo os manifestantes no Centro Cívico.[47]
No sábado anterior ao ato contra o projeto, o governo previamente havia solicitado reforço para câmara legislativa do estado a fim de garantir que seu projeto fosse votado.[48]
No dia 30 de abril de 2015, um dia após o conflito, e após os deputados votarem a favor do projeto, o governador sancionou o projeto de lei que promove mudanças no custeio da ParanaPrevidência. Em fevereiro, ele havia retirado outro projeto apresentado na Assembleia e fez modificações antes de submetê-lo novamente à votação, após os servidores estaduais ocuparem o plenário da Assembleia em meio à votação.[49]
Títulos e condecorações recebidas