Quando a empresa estatal [EMBRAFILME] surgiu em 1969, sua função por natureza era a exportação de filmes brasileiros [...]. Dentre as novas e velhas atribuições da EMBRAFILME estavam: coprodução; aquisição e importação de filmes; distribuição e exibição de filmes no Brasil e exterior; financiamento; promoção de filmes em circuitos nacionais e no exterior; criação de subsidiárias; pesquisa; recuperação e conservação de filmes; produção, coprodução e difusão de filmes científicos, técnicos, educativos e culturais; formação profissional; documentação e publicação; e manifestações culturais.
[...]
Todavia, do ponto de vista governamental, se essa política administrativa era de fundo perdido ou amadorismo burocrático, no entendimento político em sua essência, era mais uma forma inteligente de manter o alicerce de “boa vizinhança” com a classe cinematográfica brasileira, contemporânea ao Cinema Novo - composta por intelectuais respeitados dentro e fora do país.
MENDES, Cleber Morelli. Política pública cultural: a EMBRAFILME durante o governo militar de Ernesto Geisel. Disponível em:
. Acesso em: 04 set. 2019.
Criada pelo regime militar no final da década de 1960, a Embrafilme foi uma das grandes responsáveis
a) por conceder uma relativa liberdade aos cineastas brasileiros.
b) pelo crescimento e divulgação do Cinema Novo e seus correlatos.
c) pela bancarrota generalizada da produção audiovisual brasileira.
d) pelo fim da produção das pornochanchadas devido às suas baixas bilheterias.
e) por incentivar, controlar e censurar as produções audiovisuais do Brasil.
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Resposta:
letra b
Explicação:
pelo crescimento e divulgação do Cinema Novo e seus correlatos.
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