qual tipos e de reportagem
Soluções para a tarefa
Respondido por
4
Podemos apontar três modelos fundamentais:
1. REPORTAGEM DE FATOS (fact-story) → Relato objetivo de acontecimentos que obedece na redação à forma da pirâmide invertida. Como na noticia, os fatos são narrados em sucessão, por ordem de importância ou cronologicamente. Em reportagens televisivas, quando se cobrem grandes acontecimentos, a edição parte do anúncio do fato, mas pode fazer de cada parte seguinte uma pequena notícia independente. Embora se caracterize pela objetividade, é possível encontrar exemplos em que o distanciamento seja menor.
2. REPORTAGEM DE AÇÃO (action-story) → Relato movimentado, que começa sempre pelo fato mais atraente, para ir descendo aos poucos na exposição de detalhes. O importante nessas reportagens é o desenrolar dos acontecimentos de maneira enunciante, próximo ao leitor, que fica envolvido com a visualização das cenas, como num filme. Na TV, o repórter participa da ação e deixa de ser um mero observador, para tornar-se parte da narrativa. É o caso de certas reportagens que podem até incorrer em riscos, como filmar e entrevistar pessoas durante um assalto, fazer-se passar por cliente para investigar um negócio ilícito, filmar venda de drogas, etc. O repórter está no meio dos acontecimentos; o testemunho, portanto, é importante em relatos desse tipo, pois confere maior realismo e credibilidade à ação. Para quebrar a frieza, por exemplo, de uma reportagem documental, e captar o interesse do leitor para os assuntos, muitas vezes usam-se recursos de reportagem ora de ação ora de fatos, mostrando que os modelos não são rígidos. Pode ocorrer também o contrário: uma reportagem de ação ou de fatos que contém também referências documentais (depoimentos ilustres, dados numéricos e estatísticos, ou informações sobre procedimentos técnicos). Nesse caso, quase sempre a reportagem deriva de uma notícia e pretende além da informação detalhada do fato, uma contextualização desse fato. Amplia o campo da abordagem e passa a informar sobre o tema.
A reportagem pode variar seus planos de texto ou seus esquemas, onde os tipos mais comuns são: cronológico, que é o contrário do esquema da “pirâmide invertida”, onde os fatos se hierarquizam por ordem de importância, começando o texto pelo fato mais remoto e não pelo mais importante. Dialético é um esquema comum na reportagem documental, onde o texto se põe a serviço da demonstração de uma idéia, e é também habitual quando se trata de questões controvertidas.
3. REPORTAGEM DOCUMENTAL (quote story) → Relato documentado, que apresenta os elementos de maneira objetiva, acompanhados de citações que complementam e esclarecem o assunto tratado. Comum no jornalismo escrito, esse modelo é mais habitual nos documentários de televisão ou do cinema. Reportagem documental é expositiva e aproxima-se da pesquisa. Ás vezes tem caráter denunciante. Na maioria dos casos é apoiada em dados que lhe conferem fundamentação, adquirindo cunho pedagógico, e se pronuncia a respeito do tema em questão.
4. OUTRAS FORMAS DE REPORTAGEM → A reportagem-conto, que particulariza a ação escolhendo um personagem para ilustrar o tema que pretende desenvolver; a reportagem-crônica, que se detém mais em situações fortuitas e flagrantes do cotidiano, conduzindo a narrativa de forma impressionista, por meio de um narrador colocado em posição observadora ou reflexiva; o livro-reportagem que é a compilação de textos já publicados em jornais ou trabalho feito para livro, mas concebido a partir de textos jornalísticos.
Tchekhov, jornalista e contista russo, dizia que um bom conto deveria ter: força, clareza, condensação e novidade.
Um texto tem força quando arrebata o leitor e faz com que ele chegue até o fim da narrativa. Os pressupostos para tal resultado estão ligados à seleção de elementos que combinados em seqüência, produzem um efeito, que pode ser de ordem emotiva ou racional.
A clareza é um atributo indispensável ao jornalismo e diz respeito à objetividade narrativa, com vistas à compreensão imediata.
A condensação refere-se à compactação de elementos, ou seja, à concentração e síntese com que se manipulam os recursos narrativos e descritivos. Está ligada à dosagem com que os elementos são dispostos em seqüência, fazendo com que essa dosagem vá em direção a um ponto máximo dentro da história. É um retardamento proposital da narrativa, que cria o “suspense” necessário à manutenção da curiosidade do leitor.
A novidade pode estar ligada ao acontecimento inédito – uma história surpreendente -, mas também diz respeito a uma observação diferente de qualquer assunto, ao ângulo insuspeitado na percepção de um fato, pessoa ou tema.
1. REPORTAGEM DE FATOS (fact-story) → Relato objetivo de acontecimentos que obedece na redação à forma da pirâmide invertida. Como na noticia, os fatos são narrados em sucessão, por ordem de importância ou cronologicamente. Em reportagens televisivas, quando se cobrem grandes acontecimentos, a edição parte do anúncio do fato, mas pode fazer de cada parte seguinte uma pequena notícia independente. Embora se caracterize pela objetividade, é possível encontrar exemplos em que o distanciamento seja menor.
2. REPORTAGEM DE AÇÃO (action-story) → Relato movimentado, que começa sempre pelo fato mais atraente, para ir descendo aos poucos na exposição de detalhes. O importante nessas reportagens é o desenrolar dos acontecimentos de maneira enunciante, próximo ao leitor, que fica envolvido com a visualização das cenas, como num filme. Na TV, o repórter participa da ação e deixa de ser um mero observador, para tornar-se parte da narrativa. É o caso de certas reportagens que podem até incorrer em riscos, como filmar e entrevistar pessoas durante um assalto, fazer-se passar por cliente para investigar um negócio ilícito, filmar venda de drogas, etc. O repórter está no meio dos acontecimentos; o testemunho, portanto, é importante em relatos desse tipo, pois confere maior realismo e credibilidade à ação. Para quebrar a frieza, por exemplo, de uma reportagem documental, e captar o interesse do leitor para os assuntos, muitas vezes usam-se recursos de reportagem ora de ação ora de fatos, mostrando que os modelos não são rígidos. Pode ocorrer também o contrário: uma reportagem de ação ou de fatos que contém também referências documentais (depoimentos ilustres, dados numéricos e estatísticos, ou informações sobre procedimentos técnicos). Nesse caso, quase sempre a reportagem deriva de uma notícia e pretende além da informação detalhada do fato, uma contextualização desse fato. Amplia o campo da abordagem e passa a informar sobre o tema.
A reportagem pode variar seus planos de texto ou seus esquemas, onde os tipos mais comuns são: cronológico, que é o contrário do esquema da “pirâmide invertida”, onde os fatos se hierarquizam por ordem de importância, começando o texto pelo fato mais remoto e não pelo mais importante. Dialético é um esquema comum na reportagem documental, onde o texto se põe a serviço da demonstração de uma idéia, e é também habitual quando se trata de questões controvertidas.
3. REPORTAGEM DOCUMENTAL (quote story) → Relato documentado, que apresenta os elementos de maneira objetiva, acompanhados de citações que complementam e esclarecem o assunto tratado. Comum no jornalismo escrito, esse modelo é mais habitual nos documentários de televisão ou do cinema. Reportagem documental é expositiva e aproxima-se da pesquisa. Ás vezes tem caráter denunciante. Na maioria dos casos é apoiada em dados que lhe conferem fundamentação, adquirindo cunho pedagógico, e se pronuncia a respeito do tema em questão.
4. OUTRAS FORMAS DE REPORTAGEM → A reportagem-conto, que particulariza a ação escolhendo um personagem para ilustrar o tema que pretende desenvolver; a reportagem-crônica, que se detém mais em situações fortuitas e flagrantes do cotidiano, conduzindo a narrativa de forma impressionista, por meio de um narrador colocado em posição observadora ou reflexiva; o livro-reportagem que é a compilação de textos já publicados em jornais ou trabalho feito para livro, mas concebido a partir de textos jornalísticos.
Tchekhov, jornalista e contista russo, dizia que um bom conto deveria ter: força, clareza, condensação e novidade.
Um texto tem força quando arrebata o leitor e faz com que ele chegue até o fim da narrativa. Os pressupostos para tal resultado estão ligados à seleção de elementos que combinados em seqüência, produzem um efeito, que pode ser de ordem emotiva ou racional.
A clareza é um atributo indispensável ao jornalismo e diz respeito à objetividade narrativa, com vistas à compreensão imediata.
A condensação refere-se à compactação de elementos, ou seja, à concentração e síntese com que se manipulam os recursos narrativos e descritivos. Está ligada à dosagem com que os elementos são dispostos em seqüência, fazendo com que essa dosagem vá em direção a um ponto máximo dentro da história. É um retardamento proposital da narrativa, que cria o “suspense” necessário à manutenção da curiosidade do leitor.
A novidade pode estar ligada ao acontecimento inédito – uma história surpreendente -, mas também diz respeito a uma observação diferente de qualquer assunto, ao ângulo insuspeitado na percepção de um fato, pessoa ou tema.
maycoves:
valel
Perguntas interessantes
Matemática,
9 meses atrás
Matemática,
9 meses atrás
Português,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Física,
1 ano atrás
Geografia,
1 ano atrás