Qual seria a altura da atmosfera se a densidade do ar (a) fosse constante e (b) diminuísse linearmente a zero com a altura? Suponha que a densidade ao nível do mar é 1,3 kg∙m-3 .
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(a)
Para fluidos incompressíveis aplicamos a Lei de Stevin
p = p0 + μ g y
é uma função da presão linear com a altura,y, já que p0, μ e g são constantes.
a pressão no nível do mar é aproximadamente 1,01.10^5 N/m²
foi dado que
μ = 1,21 kg/m³
queremos que a pressão atmosférica no topo da atmosfera seja nula
p0 = 0 N/m²
usando para a aceleração da gravidade g = 9,8 m/s², teremos
1,01.10^5 = 1,21 .9,8 . y
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y ≈ 10,3 km
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(b)
supondo que μ varia linearmente com a altura
μ = b + a y
pois, a partir do topo da atmosfera, quanto mais profundo (y aumenta) maior é μ.
Sabemos então que quando y=0 a massa específica do ar deve se anular. Então
b = 0
Quando y = h, a altura da atmosfera, queremos que
μ = μ0
ou seja que a massa específica seja 1,21 kg/m³.
Assim
μ = μ0 y /h
é a função linear de μ com a altura y.
Então temos que modificar a Lei de Stevin
p = p0 + μ g y
para o caso em que a densidade varie:
p = p0 + ∫ μ g dy
ou
p = p0 + g ∫ μ dy
p = p0 + g ∫ (μ0 y /h) dy
p = p0 + g (μ0/h) ∫ y dy
p = p0 + g (μ0/h) [y²/2 - y0²/2]
Como a altura inicial é no topo y0 = 0 m (e y aumenta conforme a profundidade aumenta)
p = p0 + g (μ0/h) y²/2
e a profundidade máxima se dá em y = h
p = p0 + g (μ0/h) h²/2
p = p0 + g μ0 h/2
Vimos que p0 deve ser nulo. Assim
h = 2 p / g μ0
h = 2 (1,01.10^5) / (10 . 1,21)
h = 202 000 / 12,1
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y ≈ 16,7 km
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