Geografia, perguntado por AndreSouto, 1 ano atrás

qual são as cargas transportadas em Recife e Guarulhos , qual é a sua importância?

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Respondido por dede0906
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A Latam Cargo Brasil, unidade de cargas do grupo Latam, deu início a uma nova rota saindo da capital pernambucana. O trecho Recife/São Paulo (Guarulhos) está sendo operado semanalmente em um Boeing 767-300, com capacidade para 50 toneladas de carga. Com isso, a companhia espera transportar 240 toneladas semanalmente (somando voos de ida e volta), gerando um aumento de 15% no total de cargas atualmente transportadas. 

De acordo com o gerente sênior comercial de carga da Latam Cargo Brasil, Diogo Elias, a nova operação é justificada pela forte demanda de Pernambuco por cargas vinda do exterior, dado que a região é um dos principais pontos de entrada do Brasil em relação à Europa. Ao mesmo tempo, o Recife é um dos mais importantes polos de distribuição de mercadorias do grupo.

“O objetivo é principalmente conectar cargas do Brasil para o Recife e vice-versa. Operando com um avião cargueiro, muda a densidade do volume. Podemos transportar cargas em navios de passageiros, porém é um espaço limitado e o mercado está em expansão”, afirmou Elias. Segundo ele, o Recife já possui uma rota de transporte de cargas (Recife/Fortaleza/Manaus), operado semanalmente desde 2013. Neste caso, a principal vantagem é o transporte de mercadorias do polo têxtil pernambucano. 

O novo voo decolará da capital pernambucana sempre às quarta-feiras às 8h40, com chegada prevista no aeroporto paulista às 12h10. No sentido inverso, partirá de Guarulhos às 13h20, com aterrissagem prevista às 16h50 no Recife. “Vamos aproveitar a operação cargueira vinda do continente europeu para ampliar a rota de transporte de cargas dentro do Brasil e, principalmente, entre Recife e São Paulo, além de incrementar a distribuição nos estados nordestinos”, afirma o executivo. A rota já é considerada a segunda mais importante da companhia após São Paulo/Guarulhos-Manaus-São Paulo/Guarulhos. 

A expectativa é de que a partir de agora novos produtos possam ser transportados. O carro-chefe do mercado pernambucano, além dos inseridos no setor têxtil, são os produtos farmacêuticos, eletrônicos e também as peças do setor automotivo. “A fábrica da Jeep gerou uma demanda de embarque de peças. Em determinados casos não é possível em aviões de passageiros. O cargueiro preenche esta lacuna. Para outras regiões, Pernambuco comercializa produtos como borracha, plástico e perecíveis, como frutas e pescados, e combustível. O fato é que novas rotas são sempre oportunidades. Aumentam opções de cargas, capacidade e tipo de operação”, pontuou. 

O terminal de cargas da empresa na capital pernambucana foi inaugurado há sete anos e possui mais de 1.800 metros quadrados de área total. A empresa opera mais de 90 voos domésticos semanais via Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre. Deste total, 40 por semana ligam São Paulo/Guarulhos a Recife.
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