Qual recurso foi usado pela mulher da carne e o ASO gueiro , no segundo quandrinho ,para mostrar que ,naquele caso , o termo é masculino?
Soluções para a tarefa
Resposta:generalizações ou abstrações, mas a conveniência de conjugá-las com as especificações, a importância
de apoiar sempre as declarações, os juízos, as opiniões, em fatos ou dados concretos, em exemplos,
detalhes, razões. Semelhante critério adota-se também no estudo do parágrafo, que é uma das partes
mais desenvolvidas da obra. Isso porque, considerado como uma unidade de composição, que realmente
é, ele pode servir — como de fato serviu — de centro de interesse e de motivação para numerosos
ensinamentos sobre a arte de escrever. Mas é sobretudo nas partes subsequentes à do parágrafo — 4. Com. — “Eficácia e falácias da
comunicação”, 5. Ord. — “Pondo ordem no caos”, 6. Id. — “Como criar ideias”, e 7. Pl. — “Planejamento” — que mais nos empenhamos em oferecer ao estudante meios e métodos de desenvolver e disciplinar
sua capacidade de raciocínio. Essas quatro partes representam as principais características da obra. O
desenvolvimento que lhes demos tem, ao que parece, inteira razão de ser, tanto é certo e pacificamente
reconhecido que os jovens, por carecerem de suficiente experiência, não sabem pensar. E, se não sabem
pensar, dificilmente saberão escrever, por mais gramática e retórica que se lhes ministrem. Portanto, ao
se admitir que a arte de escrever pode ser ensinada — e pode, até certo ponto pelos menos —, o melhor
caminho a seguir é ensinar ao estudante métodos de raciocínio. Daí, as noções de lógica — em certo
sentido muito elementares — que constituem, ou em que se baseia, a matéria dessas quatro partes. Mas
o leitor alerta há de perceber que tais noções vêm expostas com certa ousadia e até com certa
indisciplina formalística; é que se tratava tão somente de aproveitar da lógica aquilo que pudesse, de
maneira prática, direta, imediata, ajudar o estudante a pôr em ordem suas ideias. Não se surpreendam,
portanto, os entendidos na matéria com a feição assistemática dada a essas noções: não tínhamos em
mente escrever um tratado de lógica.
Essas e outras características da obra (convém assinalar, de passagem, a oitava parte, relativa à
redação técnica) tornam-na mais indicada a leitores que já disponham de um mínimo de conhecimentos
gramaticais, ao nível pelo menos da nona série do ensino fundamental. Por isso, acreditamos que
Comunicação em prosa moderna venha a ser mais proveitosa aos alunos do segundo ciclo e, sobretudo,
das nossas faculdades de letras, de economia, finanças e administração. Uma das razões dessa crença
está na natureza das informações relativas à preparação de trabalhos de pesquisa — teses, ensaios,
monografias, relatórios técnicos —, inclusive a documentação bibliográfica e a mecânica do texto, isto é,
a preparação dos originais.
Foi talvez essa orientação referente aos problemas da comunicação eficaz que levou a Escola
Brasileira de Administração Pública da Fundação Getulio Vargas a encomendar-nos a elaboração
definitiva do livro, quando dele lhe apresentamos algumas partes acompanhadas do plano geral, no qual
se fizeram posteriormente algumas alterações de comum acordo com os diretores do Serviço de
Publicações daquela instituição.
Seria falsa modéstia negar que há neste livro uma considerável contribuição pessoal, quer no seu
planejamento quer no desenvolvimento da matéria. Mas, como não temos o hábito de pavonear-nos com
plumagem alheia, é de justiça reconhecer que a melhor parte destas quinhentas e poucas páginas é
resultado do que aprendemos ou das sugestões que colhemos em abundante bibliografia especializada.
Dois ou três dos mais expressivos exemplos dessa influência revelam-se no tratamento dado a alguns
tópicos sobre a estrutura da frase (especialmente o capítulo quarto), nos exercícios de vocabulário por
áreas semânticas — duas lições de alguns autores franceses — na importância atribuída ao estudo do
parágrafo e no que respeita, em linhas gerais, à redação técnica — duas lições de autores americanos. As
demais influências ou fontes de sugestão vêm devidamente apontadas nos lugares competentes.
Aí estão os esclarecimentos considerados indispensáveis: muitos até certo ponto explicam, mas
nenhum desculpa os defeitos reais ou aparentes da obra. Defeitos graves, de que somos os primeiros a
ter, de muitos deles pelo menos, plena consciência, mas que procuraremos corrigir na hipótese de uma
outra edição, principalmente se contarmos com as bem-vindas sugestões do leitor.
Rio de Janeiro, 10 de julho de 1967
Othon M. G
Explicação: