Português, perguntado por silvestrerabelt, 5 meses atrás

Qual recurso foi usado pela mulher da carne e o ASO gueiro , no segundo quandrinho ,para mostrar que ,naquele caso , o termo é masculino?

Soluções para a tarefa

Respondido por sasantana360
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Resposta:generalizações ou abstrações, mas a conveniência de conjugá-las com as especificações, a importância

de apoiar sempre as declarações, os juízos, as opiniões, em fatos ou dados concretos, em exemplos,

detalhes, razões. Semelhante critério adota-se também no estudo do parágrafo, que é uma das partes

mais desenvolvidas da obra. Isso porque, considerado como uma unidade de composição, que realmente

é, ele pode servir — como de fato serviu — de centro de interesse e de motivação para numerosos

ensinamentos sobre a arte de escrever. Mas é sobretudo nas partes subsequentes à do parágrafo — 4. Com. — “Eficácia e falácias da

comunicação”, 5. Ord. — “Pondo ordem no caos”, 6. Id. — “Como criar ideias”, e 7. Pl. — “Planejamento” — que mais nos empenhamos em oferecer ao estudante meios e métodos de desenvolver e disciplinar

sua capacidade de raciocínio. Essas quatro partes representam as principais características da obra. O

desenvolvimento que lhes demos tem, ao que parece, inteira razão de ser, tanto é certo e pacificamente

reconhecido que os jovens, por carecerem de suficiente experiência, não sabem pensar. E, se não sabem

pensar, dificilmente saberão escrever, por mais gramática e retórica que se lhes ministrem. Portanto, ao

se admitir que a arte de escrever pode ser ensinada — e pode, até certo ponto pelos menos —, o melhor

caminho a seguir é ensinar ao estudante métodos de raciocínio. Daí, as noções de lógica — em certo

sentido muito elementares — que constituem, ou em que se baseia, a matéria dessas quatro partes. Mas

o leitor alerta há de perceber que tais noções vêm expostas com certa ousadia e até com certa

indisciplina formalística; é que se tratava tão somente de aproveitar da lógica aquilo que pudesse, de

maneira prática, direta, imediata, ajudar o estudante a pôr em ordem suas ideias. Não se surpreendam,

portanto, os entendidos na matéria com a feição assistemática dada a essas noções: não tínhamos em

mente escrever um tratado de lógica.

Essas e outras características da obra (convém assinalar, de passagem, a oitava parte, relativa à

redação técnica) tornam-na mais indicada a leitores que já disponham de um mínimo de conhecimentos

gramaticais, ao nível pelo menos da nona série do ensino fundamental. Por isso, acreditamos que

Comunicação em prosa moderna venha a ser mais proveitosa aos alunos do segundo ciclo e, sobretudo,

das nossas faculdades de letras, de economia, finanças e administração. Uma das razões dessa crença

está na natureza das informações relativas à preparação de trabalhos de pesquisa — teses, ensaios,

monografias, relatórios técnicos —, inclusive a documentação bibliográfica e a mecânica do texto, isto é,

a preparação dos originais.

Foi talvez essa orientação referente aos problemas da comunicação eficaz que levou a Escola

Brasileira de Administração Pública da Fundação Getulio Vargas a encomendar-nos a elaboração

definitiva do livro, quando dele lhe apresentamos algumas partes acompanhadas do plano geral, no qual

se fizeram posteriormente algumas alterações de comum acordo com os diretores do Serviço de

Publicações daquela instituição.

Seria falsa modéstia negar que há neste livro uma considerável contribuição pessoal, quer no seu

planejamento quer no desenvolvimento da matéria. Mas, como não temos o hábito de pavonear-nos com

plumagem alheia, é de justiça reconhecer que a melhor parte destas quinhentas e poucas páginas é

resultado do que aprendemos ou das sugestões que colhemos em abundante bibliografia especializada.

Dois ou três dos mais expressivos exemplos dessa influência revelam-se no tratamento dado a alguns

tópicos sobre a estrutura da frase (especialmente o capítulo quarto), nos exercícios de vocabulário por

áreas semânticas — duas lições de alguns autores franceses — na importância atribuída ao estudo do

parágrafo e no que respeita, em linhas gerais, à redação técnica — duas lições de autores americanos. As

demais influências ou fontes de sugestão vêm devidamente apontadas nos lugares competentes.

Aí estão os esclarecimentos considerados indispensáveis: muitos até certo ponto explicam, mas

nenhum desculpa os defeitos reais ou aparentes da obra. Defeitos graves, de que somos os primeiros a

ter, de muitos deles pelo menos, plena consciência, mas que procuraremos corrigir na hipótese de uma

outra edição, principalmente se contarmos com as bem-vindas sugestões do leitor.

Rio de Janeiro, 10 de julho de 1967

Othon M. G

Explicação:

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