Qual os nutrientes mais usados pelos atletas e em que alimentos eles se encontram?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Treinamento e alimentação andam de mãos dadas quando o assunto é desempenho e saúde. Dificilmente um atleta, seja ele amador ou profissional, atingirá seus objetivos se não ingerir os alimentos necessários para fazer seu corpo aguentar o desgaste de suas atividades. Pensando nisso, o Programa Eu Atleta conversou com duas feras no assunto, o educador físico Gustavo Luz e a nutricionista Samara Plentz (veja o vídeo abaixo). Além de especialistas em suas áreas, os dois são atletas e vivem em suas próprias rotinas os questionamentos levantados pelos alunos ou pacientes.
Explicação:
A união entre nutrição e atividade física é o grande segredo para atingir bons resultados no exercício, seja qual for o objetivo final. Associar corretamente a alimentação ao tipo de treino a ser realizado é fundamental para o alcance de metas. O que comer antes, durante e depois da atividade física precisa ser escolhido com cautela, e com orientação conjunta de um nutricionista e de um treinador. A escolha do alimento correto e adequado à cada fase do treino, combinado com o tipo, intensidade e duração do mesmo, influencia diretamente a qualidade da execução, performance e até na recuperação da atividade - afirmou a nutricionista, que está se especializando em nutrição esportiva.
Triatleta experiente, Gustavo lembra que muitas pessoas têm dificuldade para comer antes dos treinos, principalmente se eles forem realizados na parte da manhã. No entanto, ele diz que garantir o combustível para as atividades é fundamental, nem que seja com apenas uma fruta, por exemplo.
EuAtleta - programa Gustavo e Samara (Foto: Renata Domingues)
Gustavo Luz e Samara Plentz são, respectivamente, treinador e nutricionista, e também atletas
(Foto: Renata Domingues)
- Muitos corredores saem para correr todos os dias sem combustível, apesar da ciência ter mostrado claramente que as refeições ou lanchinhos pré-corrida aumentam os níveis de energia e melhoram a performance. Alguns argumentam que simplesmente não conseguem correr depois de comer, mesmo algo leve. Outros correm pela manhã e não querem acordar ainda mais cedo para dar tempo de digerir os alimentos. Mas você não precisa de um banquete para obter energia. Uma torrada, um pedaço de fruta ou um pote de iogurte ajudam a treinar com mais força e melhor desempenho - garantiu.
Samara complementou com um alerta para o perigo de se treinar em jejum, algo que as pessoas que querem emagrecer estão fazendo cada vez com mais frequência.
- Fazer aeróbico em jejum é um perigo. Você pode terminar desmaiando.
+ Alimentação para 21km: o que comer e beber antes e após a corrida
É por isso que nossa dupla de especialistas é unânime ao dizer que tanto as estratégias nutricionais como as de treinamento, precisam ser individualizadas. Eles lembram que cada pessoa tem histórico e vidas diferentes, e que por isso é preciso muito cuidado com as dietas da moda e as dicas de pessoas sem formação propagadas nas redes sociais.
- A nutrição tem que ser personalizada. As necessidades das pessoas são diferentes. Elas têm rotinas, treinos e biotipos diferentes. É preciso cuidado com as modas. É cada absurdo que a gente escuta... Nem sempre o que funciona para mim, funciona para você - alertou Samara.
- Cada corredor responde de forma única ao treinamento. Entre os fatores que fazem de você um ser diferenciado na corrida estão genética, histórico de treinamento e de lesões, saúde geral e estilo de vida - por exemplo, como a pessoa come, dorme, quanto se desgasta no trabalho e como lida com o estresse. Todos esses quesitos devem ser levados em consideração no momento em que um treinamento é elaborado pelo treinador - acrescentou Gustavo.
Resposta:1 – Leite e iogurte desnatados: Eles são ricos em: água, cálcio, proteínas de alta qualidade, vitamina A e D, fósforo, etc.
2 – Banana: A banana é uma fruta rica em carboidratos, vitaminas do complexo B e potássio.
3 – Peixes: Carne branca, leve e de fácil digestão. Sua gordura é boa e necessária ao organismo. A proteína do peixe é facilmente digerida e utilizada.
4 – Aveia: Carboidrato de baixo índice glicêmico, ou seja, demora mais para virar glicose no sangue e evita acúmulo de gordura. Rica em energia, fibras, vitaminas e minerais
5 – Azeite de oliva: Rico em gorduras monoinsaturadas, aquelas consideradas boas e que não se acumulam como gordura localizada e/ou nas artérias.
Explicação: