História, perguntado por andrei12nike, 8 meses atrás

qual o verdadeiro interessede alemães e soviéticos ao assinarem um pacto de não agreçao

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Respondido por ovilcemaroliveira
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Resposta:

O Pacto Molotov–Ribbentrop, também conhecido como Pacto Nazi–Soviético,[1] Pacto de Não Agressão Germano–Soviético[2][3] ou Pacto de Não Agressão Germano Nazi-Soviético[4][5][6] (oficialmente: Tratado de Não Agressão entre a Alemanha e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas),[nota 1] foi um pacto de neutralidade entre a Alemanha Nazi e a União Soviética assinado em Moscovo em 23 de Agosto de 1939 pelos ministros dos Negócios Estrangeiros Joachim von Ribbentrop e Viatcheslav Molotov, respectivamente.[8] A este pacto seguiu-se o Acordo Comercial Germano-Soviético em Fevereiro de 1940.

O pacto estabelecia esferas de influência entre as duas potências, confirmadas pelo protocolo suplementar do Tratado da Fronteira Germano–Soviético alterado depois da invasão conjunta da Polónia. O pacto manteve-se em vigor durante dois anos, até ao dia do ataque da Alemanha às posições soviéticas na Polónia Oriental durante a Operação Barbarossa em 22 de Junho de 1941.[2]

As cláusulas do pacto entre os nazis e os soviéticos incluíam uma garantia escrita de não beligerância de parte a parte, nenhum dos governos se aliaria a, ou ajudaria, um inimigo da outra parte. Para além do estabelecido sobre não agressão, o tratado incluía um protocolo secreto que dividia os territórios da Polónia, Lituânia, Letónia, Estónia, Finlândia e Roménia, em esferas de influência alemãs e soviéticas, antecipando uma "reorganização territorial e política" destes países. A 1 de Setembro de 1939, ocorreu a Invasão da Polónia. O líder soviético, Josef Stalin, deu ordem para a invasão da Polónia a 17 de Setembro, um dia após o cessar-fogo em Khalkhin Gol.[9] Em Novembro, partes das regiões da Carélia e Salla na Finlândia foram anexadas pela União Soviética depois da Guerra de Inverno. Seguidamente, os soviéticos anexaram a Estónia, a Letónia, a Lituânia e partes da Roménia (Bessarábia, o Norte de Bucovina e a região de Herța). A preocupação anunciada sobre os ucranianos étnicos e bielorrussos foi apresentada como justificativa para a invasão soviética da Polónia. A invasão de Bucovina por Estaline em 1940, violou o pacto pois ia além da esfera de influências acordada com o Eixo.[10]

Os territórios polacos anexados pela União Soviética depois da invasão nazi-soviética da Polónia mantiveram-se na URSS no final da Segunda Guerra Mundial. A nova fronteira foi estabelecida ao longo da Linha Curzon. Apenas a região em redor de Białystok e uma pequena parte da Galícia a este do rio San. junto a Przemyśl, foram devolvidas ao estado polaco a partir dessa linha. De todos os outros territórios anexados pela URSS em 1939–40, aqueles separados da Finlândia (Carélia, Pechengsky ), Estónia (área de Íngria e condado de Petseri) e Letónia (Abrene) permaneceram na Rússia, o estado sucessor da URSS depois da dissolução da União Soviética em 1991. O Norte de Bucovina, o Sul da Bessarábia e Herta mantiveram-se na Ucrânia.[carece de fontes]

A existência de um protocolo em segredo foi negada pelo governo soviético até 1989, quando foi finalmente reconhecido e denunciado.[11] Vladimir Putin embora condene o pacto e o caracterize como "imoral" também defende que o pacto era um mal necessário.[12][13]

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