Qual o significado real da expressão “inclusão escolar”? E analise como, na prática, isso tem ocorrido nas escolas brasileiras e qual seria a aplicação ideal.
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A inclusão escolar ocorre quando todos os alunos independentemente de suas características físicas ou mentais, convivem juntos compreendendo questões de igualdade e se participando igualmente de todas as atividades proporcionadas pelo professor responsável.
Algumas técnicas como o uso de atividades que possam ser realizadas por todos, discussões e reflexões de histórias que mostrem a importância da igualdade, são algumas das práticas que fazem com que a inclusão seja uma realidade.
Inclusão escolar refere-se a inserção de crianças com deficiências em sala de aula.
Teoricamente, deveria significar que crianças com deficiências físicas, visuais, auditivas e etc. não seriam excluídas do processo de aprendizagem e convivência proporcionada pelo ambiente escolar, infelizmente, no Brasil, a inclusão escolar só existe no papel.
Ao pensarmos em inclusão social, pensamos em uma sala composta por crianças surdas e deficientes físicos e visuais interagindo em um mesmo ambiente com crianças consideradas "normais", entretanto, não é apenas fornecer acesso físico ao local como rampas para cadeiras de rodas e piso tátil para cegos. Inclusão escolar vai muito mais além disso. Por exemplo, a LIBRAS, língua Brasileira de Sinais, deveria ser ensinada nas escolas como disciplina obrigatória, tal como português e matemática.
Ora, se queremos ser inclusivos, não basta apenas contratarmos um intérprete de sinais para uma criança, quando o correto seria que todas as crianças da sala, surdas ou não, conseguissem se comunicar em LIBRAS. O mesmo pode ser dito sobre os materiais didáticos que não estão preparados para mostrar exemplos de sucesso relacionados à pessoas com deficiências, sendo apenas retratados em posição que carece de ajuda para tudo e não como pessoas capazes de contribuir socialmente.
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