qual o principal papel da dança carimbó no nordeste
Soluções para a tarefa
Resposta:Dançarinos com vestimentas tradicionais do ritmo
Origens estilísticas indígenas
Contexto cultural Século XVII no estado do Pará
Instrumentos típicos tambor curimbó, banjo, maracás, reco-reco e, onça
Popularidade Popular na região nordeste do estado e, bem conhecido no exterior.
Formas derivadas Lambada e Tecnobrega
Subgêneros
A variação moderna também adiciona guitarra e instrumento de sopro, como flauta transversal ou clarinete
Outros tópicos
Cultura e turismo de Belém
O Carimbó (anteriormente Curimbó ou Corimbó, do tupi korimbó), Pau e Corda, Samba de roda do Marajó, ou Baião típico de Marajó, é um ritmo musical amazônica, um patrimônio cultural brasileiro e, também um gênero de dança de roda de origem indígena típica da região norte brasileiro, criado no século XVII no estado do Pará.[1] Influenciado por negros (percussão e sensualidade) e portugueses (palmas e sopro). O nome Carimbó é oriundo do instrumento musical, um tambor artesanal utilizado nesse estilo musical, chamado de "Curimbó".[2][3][4]
A referência bibliográfica mais antiga sobre o carimbó, provavelmente, consta na obra de Vicente Chermont de Miranda, intitulada “Glossário Paraense”, publicada em 1906:[3]
"A base do carimbó [musicalmente] são os tambores” (Salles, 1969:279)"
Na forma tradicional, o carimbó é chamado de "pau e corda", peculiar pela batida do tambor curimbó acompanhado por banjo e maraca. Referido em algumas bibliografias como “samba de roda do Marajó” e “baião típico de Marajó”.[5]
Este ritmo e dança indígena, como diversas outras manifestações culturais brasileiras, miscigenou-se, recebendo influências, principalmente da cultura negra.[6] Sofrendo assim repressão por séculos, chegando inclusive ser proibido no município de Belém (capital do Pará) criminalizado pelo poder governamental na lei nº 1 028 de 1880:[5][7]
Nas últimas décadas, o carimbó ressurgiu como música regional e como uma das principais fontes rítmicas (matriz tradicional) de gêneros contemporâneos, como lambada e tecnobrega.[5] A expressão cultural espalhou-se também pela Região nordeste do Brasil, atualmente está muito associado as festividades religiosas[8]
Tornou-se patrimônio Cultural Imaterial do Brasil em setembro de 2014.[9] O registro foi aprovado por unanimidade no conselho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).[10][11][1]
No dia 26 de agosto é celebrado o centenário do cantor e compositor Augusto Rodrigues, o Mestre Verequete, um dos importantes músicos do ritmo, devido sua trajetória voltada para a composição de músicas no estilo “pau e corda” (ou carimbó raiz), mantendo o tradicional esquema de produção do ritmo. Assim em 2004, devido o centenário e em reconhecimento da contribuição musical do Verequete, esta data também foi considerada em Belém do Pará o "Dia Municipal do Carimbó".
Explicação: