História, perguntado por jheny67, 1 ano atrás

qual o presidente que sucedeu Eurico Gaspar Dutra?

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Respondido por faxm12
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em outubro de 1950, tiveram eleições e a coligacao PTB e PSP lançou Getúlio Vargas, que, apesar de não obter a maioria absoluta ( 50%) obteve 48% e Tornou-se presidente em 51
Respondido por jocielefachini
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Militar, ingressou na Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, em 1904. Nesse ano, participou, junto com companheiros de corporação, da Revolta da Vacina, deflagrada na capital federal contra o governo do presidente Rodrigues Alves. Por conta disso, foi expulso da Escola Militar, só retomando seus estudos no ano seguinte, quando foi anistiado.Em 1906, ingressou na Escola de Guerra de Porto Alegre; em seguida, cursou a Escola de Artilharia e Engenharia. Durante a década de 10, foi freqüente colaborador da revista Defesa Nacional, destinada ao meio militar. Em 1922, concluiu o curso da Escola do Estado-Maior.


Aproximou-se do governo Vargas a partir de 1932, quando teve importante participação no combate ao movimento constitucionlista desencadeado contra o governo federal, em São Paulo. Pouco tempo depois, atingiu o generalato e, entre 1933 e 1934, presidiu o Clube Militar. Em 1935, comandava a 1ª Região Militar, sediada na capital federal, quando chefiou a repressão ao levante armado deflagrado na cidade por setores vinculados à Aliança Nacional Libertadora (ANL), frente anti-imperialista e anti-fascista, integrada por comunistas, socialistas e "tenentes"de es querda.

Em dezembro de 1936, foi nomeado ministro da Guerra. Nesse posto, cumpriu papel decisivo, junto com Vargas e com o general Góis Monteiro, no fechamento do regime, que levou à instauração da ditadura do Estado Novo, em novembro de 1937. Nesse processo, colaborou ativamente na divulgação de uma suposta ameaça comunista e no afastamento do governador gaúcho 

Durante o Estado Novo, Dutra impôs a coesão na conduta política dos militares através do expurgo sistemático dos elementos dissidentes, ao mesmo tempo que promovia a modernização e a ampliação do poderio das Forças Armadas, consolidando o papel decisivo exercido pela instituição no jogo político do país. Sua demora em promover o combate ao levante integralista deflagrado em maio de 1938, no qual a residência de Vargas foi atacada pelos rebeldes, gerou suposições, jamais confirmadas, sobre sua conivência com a insurreição.


Ainda durante o Estado Novo, Dutra foi sondado por setores oposicionistas que lhe propuseram liderar um golpe que afastasse Vargas e reestabelecesse a democracia no país. Em 1945, quando o regime mostrava claros sinais de esgotamento, seu nome foi lançado por setores governistas, articulados no Partido Social Democrático (PSD), para concorrer à presidência da República, no pleito previsto para dezembro daquele ano. A oposição, aglutinada na União Democrática Nacional (UDN), apresentara o nome de um outro militar que gozava de grande prestígio dentro e fora das Forças Armadas, o brigadeiro Eduardo Gomes. Em agosto, Dutra afastou-se do Ministério da Guerra, cumprindo a exigência de desincompatibilização para concorrer no pleito. Antes que a eleição se realizasse, porém, Vargas foi afastado do governo por um golpe militar que contou com a participação decisiva do próprio Dutra, temeroso que Vargas se aproveitasse do sucesso da campanha queremista para se perpetuar no poder. A presidência foi então ocupada por José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal. Foi o próprio Vargas, porém, que acabou desempenhando o papel decisivo na vitória de Dutra nas eleições de dezembro, ao recomendar aos seus seguidores o voto em seu ex-ministro da Guerra.


Em 1950, Dutra apoiou o candidato do PSD à sua sucessão, o mineiro Cristiano Machado. O eleito nesse pleito, porém, foi Getúlio Vargas, ficando Machado apenas com a terceira colocação. Em janeiro de 1951, Dutra transmitiu o cargo a Vargas.

Mesmo após sua saída da presidência, manteve grande influência junto à cúpula militar e lideranças civis. Em 1954, deu apoio discreto às articulações para afastar Vargas da presidência. Voltou a conspirar dez anos depois, dessa vez contra o presidente João Goulart. Com o estabelecimento do regime militar, em 1964, seu nome chegou a ser cogitado para ocupar novamente a presidência. Prestigiado pelos militares, fez parte do diretório nacional da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de sustentação do regime.

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