Filosofia, perguntado por debora409, 1 ano atrás

qual o poder do homem sobre a natureza para Han Jonas?​

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Respondido por delaresmurdock01
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Resumo :

Introdução: A relação do homem com a natureza historicamente sempre foi marcada pela dominação dos interesses humanos. Com o advento da modernidade essa relação se agrava ainda mais, e na atualidade e as consequências de tal exploração já se apresentam como uma ameaça à continuidade autêntica da vida humana e extra-humana no futuro.  

Objetivo: Compreender qual a relação do homem com a natureza na era da civilização tecnológica segundo a filosofia de Hans Jonas (1903-1993), sobretudo, em relação aos conflitos éticos advindos da concepção de humanidade enquanto subjugadora da natureza. Trata-se de utilizar a filosofia de Hans Jonas para situar o ser humano como um ser vivo na natureza compondo parte de um todo, analisando as novas formas de ação surgidas depois da era moderna, para que assim se possa pensar em uma ética voltada para a natureza extra-humana, que entenda todo ser vivo como dotado de vida e de dignidade.  

Metodologia: Utilizamos a metodologia analítica sintética de leitura de textos filosóficos, em que percorremos as teorias dos livros de Jonas, dando especial enfoque a obra O Princípio Responsabilidade: Ensaio de uma ética para a civilização tecnológica (1979). Foram utilizados também obras de comentadores e pesquisadores da área.  

Resultados: Com o desenvolver da pesquisa, constatamos que é crítica a atual situação de toda biosfera, uma vez que a técnica moderna alterou substancialmente o poder de ação do homem, que passou a subjugar a natureza e utilizá-la em prol do avanço econômico e científico. Isso ocorreu devido ao fato de que toda a natureza foi destituída de qualquer valoração graças ao fervor de negação do antropomorfismo da ciência moderna.  

Conclusões: É diante deste cenário que Jonas fundamenta sua ética da responsabilidade, que visa proteger a vida em sua totalidade para além da esfera humana e do tempo presente. Para tanto, o autor fundamenta sua ética da responsabilidade na ontologia da vida, o que torna urgente o repensar o pensamento ético para além dos modelos da tradição.

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