qual o periodo da historia que se deu o fato agonia e extas
falvio12345678910:
porfavor me ajudem valemdo 3pts de arte
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Por isso “Agonia e Êxatse” empalidece na comparação com outra obra de Reed. Se em “O Terceiro Homem” acabamos conhecendo muito de Harry Lime, um americano comum perdido na podridão de Viena, aqui temos um filme inteiro dedicado a apenas uma pessoa, um roteiro que apresenta uma série de discussões e conflitos de seu protagonista e essa personalidade termina ainda como um mistério. Outros personagens, como o pintor Rafael, um dos mestres do Renascimento, surgem em cena apenas como coadjuvante a balizar a genialidade de Michelângelo, quando é contratado para substituir o italiano e mostra-se claramente contrário a intervir na obra de outro artista, principalmente um de tamanha genialidade.
Apesar desse problema básico, “Agonia e Êxtase” obtém sucesso quando trata-se de retratar os bastidores da criação de uma das maiores obras-primas da humanidade, e ao mostrar como o período entre 1508 e 1512, em que Michelangelo pintou o teto da Capela Sistina, mexeu com o gênio. Posicionando sua câmera no alto dos andaimes onde o artista passou quatro anos pendurado, Reed nos dá a dimensão do tortuoso processo, e da pressão sofrida pela constante cobrança de um papa que, se protegia Michelângelo e patrocinava as artes – chamado de o Papa Guerreiro, foi um dos maiores incentivadores da arte a sentar no trono de São Pedro – também mostrava-se ansioso para ter seu túmulo, “o maior do cristianismo no Vaticano”, desenhado e esculpido.
É uma pena que essa relação tão bem construída entre Harrison e Heston não tenha um complemento à altura nos elementos que a cercam. O filme foi indicado aos oscars de direção de arte, fotografia, figurino, música original e som ( não ganhou nenhum ) mas, a rigor, não apresenta nada de impressionante ou acima da média em nenhum dos quesitos. Mesmo a fotografia, que poderia explorar as nuances de luz e sombra no teto da capela sistina – e talvez fazer um balanço com o humor e o espírito inquieto do protagonista – é burocrática, optando pela iluminação de estúdio que caracterizou boa parte dos grandes épicos daquele tempo. A diferença é que, aqui, havia material humano para um aprofundamento maior. “Agonia e Êxtase” foi um fiasco em termos de bilheteria. Custou a fortuna de US$ 12 milhões e não recuperou o investimento, apesar de ser indicado como um dos melhores filmes do ano pela National Board of Review.
Ainda que não seja pesado ou enjoativo, o que para um filme com mais de 2 horas pode ser considerado um ponto extremamente positivo, faltou libertar Michelângelo para o público, da mesma forma que ele pregava libertar a estátua do mármore onde ele a
Apesar desse problema básico, “Agonia e Êxtase” obtém sucesso quando trata-se de retratar os bastidores da criação de uma das maiores obras-primas da humanidade, e ao mostrar como o período entre 1508 e 1512, em que Michelangelo pintou o teto da Capela Sistina, mexeu com o gênio. Posicionando sua câmera no alto dos andaimes onde o artista passou quatro anos pendurado, Reed nos dá a dimensão do tortuoso processo, e da pressão sofrida pela constante cobrança de um papa que, se protegia Michelângelo e patrocinava as artes – chamado de o Papa Guerreiro, foi um dos maiores incentivadores da arte a sentar no trono de São Pedro – também mostrava-se ansioso para ter seu túmulo, “o maior do cristianismo no Vaticano”, desenhado e esculpido.
É uma pena que essa relação tão bem construída entre Harrison e Heston não tenha um complemento à altura nos elementos que a cercam. O filme foi indicado aos oscars de direção de arte, fotografia, figurino, música original e som ( não ganhou nenhum ) mas, a rigor, não apresenta nada de impressionante ou acima da média em nenhum dos quesitos. Mesmo a fotografia, que poderia explorar as nuances de luz e sombra no teto da capela sistina – e talvez fazer um balanço com o humor e o espírito inquieto do protagonista – é burocrática, optando pela iluminação de estúdio que caracterizou boa parte dos grandes épicos daquele tempo. A diferença é que, aqui, havia material humano para um aprofundamento maior. “Agonia e Êxtase” foi um fiasco em termos de bilheteria. Custou a fortuna de US$ 12 milhões e não recuperou o investimento, apesar de ser indicado como um dos melhores filmes do ano pela National Board of Review.
Ainda que não seja pesado ou enjoativo, o que para um filme com mais de 2 horas pode ser considerado um ponto extremamente positivo, faltou libertar Michelângelo para o público, da mesma forma que ele pregava libertar a estátua do mármore onde ele a
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