Qual o papel do Estado no Liberalismo? (URGENTE)
Soluções para a tarefa
Smith direciona ao Estado um poder indireto na promoção do bem-estar social e na garantia de desenvolvimento. Nesse contexto ele declara que a Economia Política, com foco tanto na população como no soberano, objetiva:
- Promoção de uma renda ou manutenção farta para a população. Ou seja, proporcionar-lhes meios pelos quais consigam conquistar renda ou manutenção farta.
- Provimento do Estado ou da comunidade com uma renda suficiente para a manutenção adequada dos serviços públicos. (REZENDE MARTINS, 2002)
Caves (2001) enfatiza que Adam Smith focou, em suas produções, os Sistemas de Economia Política. Nesses sistemas, Smith critica profundamente os mercantilistas. Segundo ele, a política do mercantilismo ignora o consumidor, detendo sua atenção somente nos interesses de uma elite exclusiva em detrimento do bem-estar geral da sociedade.
Segundo Smith, a livre iniciativa de escolha das atividades econômicas a serem exploradas determina maiores benefícios à sociedade. Ao contrário, quando há o protecionismo, ou seja, a obrigatoriedade no desempenho de alguma atividade econômica, desencadeia-se uma sobrecarga de esforços, que seria desnecessária diante de tarefas escolhidas livremente. Esse esforço tende a gerar queda da produtividade e competitividade entre os recursos disponíveis.
O protecionismo somente seria justificado nos seguintes casos:
1º: Algum determinado setor industrial específico, extremamente importante para a defesa e soberania do país.
2º: Retaliação às medidas protecionistas impostas por outros países sobre produtos nacionais.
3º: Quando medidas protecionistas são comprovadamente, ações desencadeadoras de promoção do desenvolvimento e do bem-estar social.
Em suma, vale dizer que para Adam Smith, a intervenção Estatal nas atividades econômicas retarda o progresso da sociedade como um todo, por isso, o autor deixa assinalada sua preferência pelo sistema de liberdade natural.
Para Caves (2001), o desenvolvimento de intervenções econômicas do Estado em nível regional, permeia a qualificação de parques industriais que tenham capacidade de enfrentar a concorrência internacional, certificando a capacidade produtiva e econômica nacional.