Qual o papel do desejo na filosofia de Arthur Schopenhauer?
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Resposta:
Segundo o filósofo, esta é regida pela vontade e, sendo, a vontade, uma espécie de Deus presente em todos os humanos sem exceção, a qual necessita de sobreviver valendo-se do desejo sexual para se reproduzir e multiplicar, e devido ao desejo de sempre querer mais, a vontade acaba levando ao sofrimento humano, pois o homem nunca será satisfeito com uma única coisa. Schopenhauer procura uma forma de libertação dessa vontade se baseando em escritos budistas e na filosofia oriental, que diz que a única forma de se libertar da vontade é a total renúncia de todos os desejos, a qual resulta no Nirvana. Vale a pena acrescentar que Schopenhauer também identifica esse mecanismo da libertação da vontade no cristianismo genuíno. De todo modo, a sabedoria religiosa que tem por referência é o budismo.
Explicação:
Em suas palavras: “São dessa natureza os esforços e os desejos humanos que nos fazem vibrar diante da sua realização como se fossem o fim último da nossa vontade; mas depois de satisfeitos mudam de fisionomia”.
Resposta:
O desejo,por sua natureza,é dor: sua realização traz rapidamente a saciedade;a posse mata todo encanto;"o *desejo*ou a necessidade de novo se apresentam sob nova forma:se não,é o nada,é o vazio,é o tédio que chega".