Biologia, perguntado por Gabysiilva1, 1 ano atrás

Qual o nome popular de clostridium botulinum

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Respondido por GabrielAsafe1
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Não tem um nome popular, mas  é uma bactéria patogênica ,que podem gerar uma toxi- infecção alimentar. É uma bactéria em forma de cotonete, flagelada .
Respondido por katialemes
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Clostridium botulinum é uma bactéria patogênica ,que podem gerar uma toxi-infecção alimentar. É uma bactéria em forma de cotonete, flagelada que lhe confere agilidade.

A toxina produzida em sua esporulação bloqueia a comunicação entre os nervos, deixando a pele mais dura e resistente, por isso é utilizada no "BOTOX".

Estes organismos em forma de cotonete (Bastonetes) proliferam melhor em meios pobres em oxigênio. Podem sobreviver dormentes até serem expostos a condições favoráveis ao seu desenvolvimento. Os esporos são altamente resistentes, pois suportam a temperatura de autoclave de 121 °C por 15 min.

Existem sete tipos de toxina do botulismo designadas pelas letras de A a G; apenas os tipos A, B, E e F podem causar doença em humanos. As toxinas geralmente favorecem o processo de multiplicação e disseminação da bactéria no organismo já que produzem necrose dos tecidos afetados e hemólise.

Segundo alguns especialistas, 8% da produção de mel é contaminada pela bactéria.

Patogenia[editar | editar código-fonte]

Com a ingestão de um alimento contaminado a anaerobiose causa a germinação e produção de toxinas, bloqueando a liberação de acetilcolina pelo sistema nervoso central causando uma paralisia flácida.

Fisiopatologia[editar | editar código-fonte]

O Clostridium botulinum sobrevive no meio ambiente graças a sua capacidade de formar esporos. Encontra-se presente em todo o mundo, no solo e águas, podendo estar presente em alimentos e outros produtos. A forma de esporo pode sobreviver por mais de duas horas em temperaturas próximas de 100 °C. Sob condições favoráveis (meio anaeróbio e alcalino) os esporos germinam e o C. botulinum é capaz de se multiplicar e produzir ativamente um pré-polipeptídeo que é constantemente clivado por uma protease em um novo polipeptídio, a toxina botulínica. A toxina botulínica apresenta duas cadeias peptídicas, uma pesada e outra leve, que são unidas por pontes de dissulfeto. A porção pesada é responsável por ligar-se ao tecido neural, enquanto a porção leve é a responsável direta pelos sintomas da doença3. Existem sete sorotipos de C. botulinum, sendo cada um responsável pela produção de uma toxina, que são classificadas em A até G. Os tipos A, B e E são os mais prevalentes. No Brasil, há relatos de doença em humanos somente pelos tipos A e B4. No sistema nervoso periférico, após a ligação da porção pesada da toxina, a porção leve é translocada mediante endocitose para o citoplasma da célula nervosa. A toxina botulínica inibe a fusão das vesículas contendo acetilcolina na membrana citoplasmática. Desta forma não existe liberação de acetilcolina na fenda sináptica e não ocorre a contração muscular. Classifica-se o botulismo pela forma de aquisição, descrevendo-se as formas: alimentar, infantil, através de ferimento, oculto e iatrogênico. No Brasil, a forma mais comum é a alimentar.

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