História, perguntado por pedro9861, 10 meses atrás

Qual o nome das duas primeiras universidades da Europa


daffiny123: Paris e Bolonha

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Respondido por blancx
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Cabe a honra e o mérito, de ter fundado a primeira Universidade, à França. A Universidade de Paris foi criada em 1150. Já existia há 140 anos, quando foi criada a portuguesa. Esta escola francesa celebrizou-se no ensino da Filosofia e da Teologia.

A segunda foi a de Oxford, que teve o seu início no ano de 1167. A seguir, no ano de 1173, foi a vez de a Itália criar a sua primeira Universidade, na cidade de Saler no a qual ficou célebre no ensino da Medicina. Seguiram-se Montpellier (França), em 1181; Bolonha (Itália), em 1185, notável pelo ensino de Direito; Vicenza (Itália), em 1204; Cambridge (Inglaterra), em 1209; Palência (Espanha), em 1212; Arezzo Itália), em 1215; Salamanca (Espanha), em 1220; Pádua (Itália), em 1222; Nápoles (Itália), em 1224; Vercelli (Itália), em 1228; Toulouse (França), em 1229; Angers (França), em 1229; Valença (Espanha),em 1245; Siena (Itália), em 1246; Placenza (Itália), em 1248; Valladolid (Espanha), em 1250; Sevilha (Espanha), em 1254.

A Universidade de Coimbra foi fundada pelo Rei D. Dinis em 1288, (segundo A. Moreira de Sá), ou 1290, (segundo A. Lopes de Almeida e Mário Brandão), com a  designação de Estudo Geral. Desde a sua fundação até 1308, permaneceu em Lisboa, tendo sido transferida para Coimbra nesse ano. Em 1338 regressa a Lisboa até que, em 1354 volta para Coimbra. Entre 1377 e 1537 mantém-se em Lisboa. Neste último ano, D. João III fixa-a definitivamente em Coimbra, onde se manteve até hoje. Mesmo depois de termos uma Universidade no nosso País, muitos portugueses continuavam a preferir algumas Universidades europeias, com destaque para Bolonha e Paris e ainda, Toulouse, Montpellier  e Salamanca. O Dr. João das Regras, que em 1385, nas Cortes de Coimbra, defendeu, com  sucesso, os direitos do Mestre de Avis ao trono de Portugal, formou-se em Direito, na Universidade de Bolonha. É sabido que alguns reis da primeira dinastia concederam bolsas a estudantes, para poderem frequentar universidades estrangeiras.

Até à primeira República não houve universidade em Lisboa, salvo os períodos, já referidos, em que aqui esteve a primeira universidade.

As Universidades de Lisboa e do Porto só foram criadas pelo governo da primeira República, a 22 de Março de 1911. A este respeito, chamo à atenção para afirmações igualmente inexactas, que declaram formadas na Universidade de Lisboa, algumas figuras públicas, em datas anteriores a 1911.    O que existia nessa altura, era a Escola Politécnica, criada pelo Ministério da Guerra a 11 de Janeiro de 1837, sendo Ministro da Guerra o Marquês de Sá da Bandeira, um dos mais honrados políticos do século XIX. Sendo um militar e tendo participado em todas as lutas ocorridas no nosso País entre 1820 e 1851, dele dizia o famoso Bispo liberal de Viseu, Alves Martins, que a sua espada nunca se levantou contra o povo!

A Escola Politécnica, segundo o decreto que a criou, destinava-se a militares.

Deve-se à habilidade de Sá da Bandeira ter conseguido redigir o decreto de forma a abrir-se, este estabelecimento de ensino, a alunos não militares. Declara-se nesse decreto, ser objectivo desta escola «habilitar alunos com os conhecimentos necessários para seguirem cursos das escolas de aplicação do Exército ou da Marinha, oferecendo ao mesmo tempo os meios de propagar a instrução geral superior e de adquirir a subsidiária para outras profissões científicas». Com esta redacção, conseguiu-se que a Escola do Exército desse cobertura à Escola Politécnica. Foi instalada no edifício que servira ao Colégio dos Nobres, extinto em 4 de Janeiro de 1837, ou seja, quatro dias antes da publicação deste decreto e herdou todo o seu material. A direcção foi entregue a um militar. Nesta Escola, foi professor de Economia Política o distinto e talvez o maior tribuno parlamentar da nossa Monarquia Constitucional – Estêvão Coelho de Magalhães. Neste breve percurso pelo Ensino Superior, veio a propósito referir os nomes de algumas figuras públicas, que não devemos relegar para o baú do esquecimento, porque elas fazem parte do nosso património político, tendo-se distinguido pela sua honradez e competência, requisitos fundamentais na actividade política. Os que estão na política pela causa PÚBLICA, a História inscreve os seus nomes nas memórias do seu País. Os que estão na política pela causa sua, a História vinga-se deles, esquecendo-os. Esquecer, neste caso, já é ter muita sorte

Respondido por anderycgjhf
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Oxford e Cambridge

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