qual o motivo do conflito entre os hebreus e filisteus?
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Há dias conversando amenidades com um amigo, durante um encontro casual no Clube de Aeronáutica, entre vários assuntos, abordamos a questão da Palestina. Para o meu interlocutor, a posição de Israel em relação à Palestina era incompreensível face à origem bíblica de "Povo Eleito". E questionava: como um povo tão especial aos olhos de Deus, pode praticar tantas atrocidades contra os seus irmãos palestinos, sobretudo depois de ter sido vítima do Holocausto? A perplexidade do companheiro justifica-se. Custa ver povos afins, como o são o judeu e o árabe, enfrentando-se em terrível carnificina. Na oportunidade, tentamos explicar o fato calcados na História. Concluímos que os israelenses de hoje pouco têm a ver com o "Povo de Deus", da época de Abraão e de Moisés, ainda que naquele tempo também tenham sido pouco amistosos com os povos autóctones.
Os hebreus quando se estabeleceram na "Terra Prometida", não encontraram uma região desabitada. Ali já viviam outros povos de raiz semita como eles, os cananeus, desdobrados em várias tribos, e um de origem indo-européia, os filisteus. O topônimo Palestina é aliás uma corruptela de Filistina, que quer dizer "Terra dos Filisteus", onde fundaram várias cidades-estado, entre as quais Gaza. Esta corresponde hoje a uma estreita faixa a Sul do Estado de Israel, onde se alberga e sobrevive cerca de um milhão de palestinos. A ocupação do território "prometido" nem sempre foi pacífica e, depois do Êxodo, as guerras foram freqüentes contra os povos locais, com o extermínio, inclusive, de alguns deles. Claro que, na óptica dos israelenses de ontem e de hoje, a "Terra Prometida" representa uma promessa Divina, outorgada aos Patriarcas Abraão e Moisés, pelo que têm o direito de a ocupar, custe o que custar. Os homens buscam sempre boas razões para justificar atos ignóbeis, e nisto, os judeus não são diferentes dos demais. Quando finalmente foi possível, sob as lideranças de David e de Salomão, estabelecer um verdadeiro Estado-Nação, este não durou mais do que um século. Logo depois, Israel dividiu-se em dois Reinos: um ao Norte, com o mesmo nome, e outro ao Sul, Judá. Depois, ambos foram se definhando mercê das inúmeras lutas internas pelo Poder e do desgaste do próprio Judaísmo que tanto os unia como separava; males, afinal, sempre temidos pelos Profetas. O domínio sucessivo da região por grandes impérios: o assírio e o babilônico, que obrigou os hebreus à sua primeira grande deportação, e, finalmente o romano, inviabilizou de vez a existência de um Reino Hebraico permanente conforme a tradição bíblica. Com a última diáspora, ocorrida durante Século I, na seqüência de uma insurreição armada, conduzida pelos zelotas contra os romanos, os judeus sobreviventes foram expulsos de Jerusalém e migraram para diversos rincões do mundo. Os árabes vieram depois e lá se mantêm, mais do que todos os outros, há cerca de 12 séculos.
Os hebreus quando se estabeleceram na "Terra Prometida", não encontraram uma região desabitada. Ali já viviam outros povos de raiz semita como eles, os cananeus, desdobrados em várias tribos, e um de origem indo-européia, os filisteus. O topônimo Palestina é aliás uma corruptela de Filistina, que quer dizer "Terra dos Filisteus", onde fundaram várias cidades-estado, entre as quais Gaza. Esta corresponde hoje a uma estreita faixa a Sul do Estado de Israel, onde se alberga e sobrevive cerca de um milhão de palestinos. A ocupação do território "prometido" nem sempre foi pacífica e, depois do Êxodo, as guerras foram freqüentes contra os povos locais, com o extermínio, inclusive, de alguns deles. Claro que, na óptica dos israelenses de ontem e de hoje, a "Terra Prometida" representa uma promessa Divina, outorgada aos Patriarcas Abraão e Moisés, pelo que têm o direito de a ocupar, custe o que custar. Os homens buscam sempre boas razões para justificar atos ignóbeis, e nisto, os judeus não são diferentes dos demais. Quando finalmente foi possível, sob as lideranças de David e de Salomão, estabelecer um verdadeiro Estado-Nação, este não durou mais do que um século. Logo depois, Israel dividiu-se em dois Reinos: um ao Norte, com o mesmo nome, e outro ao Sul, Judá. Depois, ambos foram se definhando mercê das inúmeras lutas internas pelo Poder e do desgaste do próprio Judaísmo que tanto os unia como separava; males, afinal, sempre temidos pelos Profetas. O domínio sucessivo da região por grandes impérios: o assírio e o babilônico, que obrigou os hebreus à sua primeira grande deportação, e, finalmente o romano, inviabilizou de vez a existência de um Reino Hebraico permanente conforme a tradição bíblica. Com a última diáspora, ocorrida durante Século I, na seqüência de uma insurreição armada, conduzida pelos zelotas contra os romanos, os judeus sobreviventes foram expulsos de Jerusalém e migraram para diversos rincões do mundo. Os árabes vieram depois e lá se mantêm, mais do que todos os outros, há cerca de 12 séculos.
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