Qual o motivo da Guerra na Síria?
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um grupo de cidadãos se indignou com as denúncias de corrupção reveladas pelo WikiLeaks.
Em março de 2011 são realizados protestos ao sul de Derra em favor da democracia. A população revoltou-se contra a prisão de adolescentes que escreveram palavras revolucionárias nas paredes de uma escola.
Como resposta ao protesto, o governo ordenou às forças de segurança que abrissem fogo contra os manifestantes causando várias mortes. A população revoltou-se contra a repressão e exigiu a renúncia do presidente Bashar al-Assad.
A região do Oriente Médio e Norte da África era sacudida por uma onda de protestos contra o governo que ficaram conhecidas como Primavera Árabe.
Em alguns casos, como o da Líbia, o dirigente máximo do país foi afastado. Entretanto, o presidente sírio respondeu com violência e usou o Exército para se reprimir os manifestantes.
Por sua vez, a oposição começa a se armar e lutar contra as forças de segurança. Brigadas formadas por rebeldes começam a controlar cidades, o campo e as vilas, apoiados por países ocidentais como Estados Unidos, França, Canadá, etc.
Milhares de pessoas deixam a Síria e se refugiam na Turquia
Os dois lados do conflito começam a impor o bloqueio de alimentos aos civis. Também é interrompido ou limitado o acesso à água. Por diversas vezes, as forças humanitárias são impedidas de entrar na zona de conflito.
Além disso, o Estado Islâmico aproveita a fragilidade do país e se lança a conquistar cidades importantes em território sírio.
Sobreviventes relatam que são impostos duros castigos para quem não aceita suas regras. Entre eles estão espancamentos, estupros coletivos, execuções públicas e mutilações.
Forças Beligerantes
É preciso entender que quatro forças distintas atuam no conflito:
República Árabe Síria – liderados pelo presidente Bashar al-Assad, as Forças Armadas sírias tentam manter o presidente no poder e enfrentam três inimigos distintos. Tem o suporte do Iraque, Irã, Hezbollah libanês e Rússia.Exército Síria Livre – está formado por vários grupos que se rebelaram contra Al-Assad após o começo do conflito em 2011. Recebem apoio da Turquia, Arábia Saudita e Quatar.Partido da União Democrática – formado pelos curdos, este grupo armado reivindica a autonomia do povo curdo dentro da Síria. Desta maneira, curdos iraquianos e turcos se envolveram nesta luta. Tanto o Exército Síria Livre quanto os curdos recebem o apoio de Estados Unidos, União Europeia, Austrália, Canadá, etc. No entanto, o presidente Barack Obama e seu sucessor, Trump, se recusam a intervir militarmente na região.Estado Islâmico – seu principal objetivo é declarar um califado na região. Apesar de terem capturados cidades importantes foram derrotados pelas potências ocidentais.
Além disso, o conflito é alimentado pela diferença sectária de sunitas e xiitas.
Em março de 2011 são realizados protestos ao sul de Derra em favor da democracia. A população revoltou-se contra a prisão de adolescentes que escreveram palavras revolucionárias nas paredes de uma escola.
Como resposta ao protesto, o governo ordenou às forças de segurança que abrissem fogo contra os manifestantes causando várias mortes. A população revoltou-se contra a repressão e exigiu a renúncia do presidente Bashar al-Assad.
A região do Oriente Médio e Norte da África era sacudida por uma onda de protestos contra o governo que ficaram conhecidas como Primavera Árabe.
Em alguns casos, como o da Líbia, o dirigente máximo do país foi afastado. Entretanto, o presidente sírio respondeu com violência e usou o Exército para se reprimir os manifestantes.
Por sua vez, a oposição começa a se armar e lutar contra as forças de segurança. Brigadas formadas por rebeldes começam a controlar cidades, o campo e as vilas, apoiados por países ocidentais como Estados Unidos, França, Canadá, etc.
Milhares de pessoas deixam a Síria e se refugiam na Turquia
Os dois lados do conflito começam a impor o bloqueio de alimentos aos civis. Também é interrompido ou limitado o acesso à água. Por diversas vezes, as forças humanitárias são impedidas de entrar na zona de conflito.
Além disso, o Estado Islâmico aproveita a fragilidade do país e se lança a conquistar cidades importantes em território sírio.
Sobreviventes relatam que são impostos duros castigos para quem não aceita suas regras. Entre eles estão espancamentos, estupros coletivos, execuções públicas e mutilações.
Forças Beligerantes
É preciso entender que quatro forças distintas atuam no conflito:
República Árabe Síria – liderados pelo presidente Bashar al-Assad, as Forças Armadas sírias tentam manter o presidente no poder e enfrentam três inimigos distintos. Tem o suporte do Iraque, Irã, Hezbollah libanês e Rússia.Exército Síria Livre – está formado por vários grupos que se rebelaram contra Al-Assad após o começo do conflito em 2011. Recebem apoio da Turquia, Arábia Saudita e Quatar.Partido da União Democrática – formado pelos curdos, este grupo armado reivindica a autonomia do povo curdo dentro da Síria. Desta maneira, curdos iraquianos e turcos se envolveram nesta luta. Tanto o Exército Síria Livre quanto os curdos recebem o apoio de Estados Unidos, União Europeia, Austrália, Canadá, etc. No entanto, o presidente Barack Obama e seu sucessor, Trump, se recusam a intervir militarmente na região.Estado Islâmico – seu principal objetivo é declarar um califado na região. Apesar de terem capturados cidades importantes foram derrotados pelas potências ocidentais.
Além disso, o conflito é alimentado pela diferença sectária de sunitas e xiitas.
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A guerra na síria foi deflagrada quando um grupo de cidadãos se indignou com as denúncias de corrupção reveladas pelo Wikileaks
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