História, perguntado por lucasduartelima58, 1 mês atrás

Qual o intuito de Getúlio Vargas ao promover a libertação dos tenentes presos, acusados de auxiliar no golpe militar?​

Soluções para a tarefa

Respondido por mariafernanada543
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Resposta:

ESPERO TER AJUDADO VC;)

Explicação:

Em meados de 1937, após oito anos no poder, Getúlio Vargas deveria seguir as instruções da Constituição de 1934 e abrir caminho para que eleições diretas para presidente fossem organizadas. Em um primeiro momento, três candidaturas se lançavam ao posto: Plínio Salgado, líder da AIB, pelo setor de extrema direita; Armando de Sales Oliveira, representando os oligarcas paulistas; e José Américo de Almeida, candidato sustentado pela maioria dos governadores estaduais.

 No primeiro instante, Vargas se portava como um fiel cumpridor da carta constitucional ao não interferir nas chapas que se formavam. Se essa era a sua ação na esfera pública, nos bastidores da cena política, ele arquitetava alianças favoráveis a um golpe de Estado que o preservaria no poder. Para tanto, contava com expresso apoio de vários dirigentes do alto comando militar. Além disso, tinha o apoio do deputado Negrão de Lima, que buscou a simpatia dos governantes nos estados.

 Do ponto de vista político, a construção de um regime ditatorial era tida como a mais perfeita oportunidade para que os setores de esquerda fossem desmobilizados. Através da ação das forças militares, os comunistas seriam perseguidos e o potencial combativo das classes trabalhadoras, controlado. Ao mesmo tempo, acreditava-se que, sob o comando de Vargas, o Estado assumiria uma ampla participação na economia ao empreender o desenvolvimento da indústria de base.

 Tomado esse conjunto de apoiadores, o passo seguinte envolvia buscar um fato que justificasse o golpe ao restante da população. A desculpa veio através de um falso documento chamado Plano Cohen. Por meio deste texto, as autoridades governamentais anunciaram a descoberta de um terrível golpe que iria implantar um governo comunista alicerçado pela União Soviética. Dessa forma, o Congresso Nacional não resistência ofereceu ao golpe a ser deferido contra a democracia.

 Em novembro de 1937, com apoio de integralistas, militares e intelectuais, Getúlio Vargas suspendeu a Constituição de 1934 e colocou todos os partidos políticos na ilegalidade. Era o início do Estado Novo, que comandaria a vida política através de um regime centrado nos amplos poderes cedidos ao Poder Executivo. De revolucionário e constitucionalista, Vargas passou a assumir o papel de ditador até 1945.

O Estado Novo foi o período em que Getúlio Vargas governou o Brasil logo após um golpe de Estado, em 10 de novembro de 1937. O Congresso Nacional foi fechado, e os partidos políticos, extintos. Apesar de a oposição ter sido perseguida pelas forças opressoras da ditadura, Vargas se aproximou dos trabalhadores por meio da Consolidação das Leis Trabalhistas e teve o Departamento de Imprensa e Propaganda como aliado na construção da imagem de “pai dos pobres”. Durante esse período, a Segunda Guerra Mundial começou, e, em 1944, o Brasil enviou tropas para lutar junto dos Aliados na Itália. Getúlio Vargas foi deposto do poder em 29 de outubro de 1945 por militares insatisfeitos com os oito anos de governo autoritário.

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