Qual o diferencial da xenofobia no Brasil se comparado aos outros países?
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Resposta:
Xenofobia no Brasil
Apesar da amplitude da formação étnica do Brasil, onde a maioria da população é descendente de índios, brancos europeus e africanos, tendo inclusos descendentes de muçulmanos, judeus e orientais, a xenofobia vem crescendo em nosso país. Além dos casos de preconceito xenofóbico contra estrangeiros, vivenciamos ainda o preconceito praticado por pessoas do eixo centro–sul (regiões Sudeste e Sul) contra pessoas do eixo norte (regiões Nordeste e Norte).
Ideais de extrema direita, que carregam consigo o racismo e a xenofobia, têm crescido e deixado a marca xenofóbica em parte da população brasileira, sobretudo sobre os brancos descendentes de europeus. Existem, na região Sudeste (sobretudo em São Paulo), grupos neonazistas, como os Skinheads e os Carecas do ABC, que se assumem enquanto entidades anti-imigração e destilam o ódio contra estrangeiros, nordestinos e nortistas, negros, indígenas, homossexuais, judeus e muçulmanos.
Quando percebemos a atuação, por décadas, de grupos como esses e os índices de imigração para o Brasil que vem aumentando, principalmente a imigração de venezuelanos, africanos e muçulmanos do Oriente Médio, entendemos o quanto a situação é preocupante.
Um fenômeno parecido com o que acontece na Europa tem interferido no funcionamento político e social de nosso país: o crescimento de uma ideologia de direita extremista, com traços racistas e xenófobos. Esse fator, aliado ao crescente número de imigrantes e refugiados (principalmente africanos, sírios e venezuelanos), tem despertado a ira de certo setor da população que não aceita pessoas estrangeiras em seu território.
No entanto, uma marca profunda da xenofobia brasileira é a seleção dos migrantes cultural e etnicamente rejeitados. Enquanto há uma boa recepção de judeus, orientais e europeus, as populações indígenas nativas de outros países, as populações negras e os muçulmanos são rejeitados. Essa marca é mais uma evidência da aliança estreita entre racismo e xenofobia.
Xenofobia na Europa
Nos últimos anos, uma grande quantidade de imigrantes tem chegado à Europa. Oriundos principalmente da África e da Síria, por conta de conflitos geopolíticos e da fome, os migrantes tentam entrar de maneira ilegal nas fronteiras europeias, principalmente pelo mar.
A xenofobia na Europa conta com uma antiga história que se iniciou ainda na Idade Média, com a perseguição de judeus e muçulmanos pela Igreja Católica. O antissemitismo manteve-se por séculos, até que chegou ao seu ápice durante a Segunda Guerra Mundial, com o holocausto nazista, em que mais de seis milhões de judeus foram mortos em campos de concentração.
Apesar de medidas para prevenir um novo holocausto tomadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), entre elas a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a xenofobia persistiu na Europa e vem intensificando-se nos últimos anos.
A relativa proximidade entre locais de conflitos sociais e armados na África e no Oriente Médio com grandes centros urbanos europeus tem feito com que populações das zonas de conflito busquem refúgio nas cidades europeias. A legítima migração, no entanto, tem despertado o sentimento xenofóbico de grande parte da população europeia que credita nos imigrantes a conta da violência e da crise econômica de seus países.
O resultado disso tem sido negativo. Ataques e agressões motivadas por xenofobia, além da ascensão de grupos neonazistas, têm tomado conta dos noticiários europeus e evidenciado que esse grave problema ainda é fortemente presente no continente.
seria um pequeno resumo para você interpretar OK