História, perguntado por tefanyferre, 1 ano atrás

Qual o cotidiano dos índios kaímbe?

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Respondido por isabele161
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Bom vou resumir tá

Vivem no estado da Bahia, terra indígena massacra,município de Euclides da Cunha e "ocupam imemorialmente uma área da terra do sertão baiano, precisamente
Respondido por fabianja
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Vivem no estado da Bahia, na Terra Indígena Massacará, município de Euclides da Cunha e “ocupam imemorialmente uma área de terra do sertão baiano, precisamente entre as bacias do rio Itapicuru e do Vaza Barris. Tendo por centro de seu território a Igreja da Santíssima Trindade de Massacará, fundada por missionários jesuítas em 1639, foram vítimas de usurpação de suas melhores terras pelos fazendeiros regionais, que também exploraram-lhes como mão-de-obra semi-escrava por um longo período. No final do séc. XIX, o governo provincial, objetivando liberar as terras que lhes pertenciam à exploração dos grandes fazendeiros, extinguiu a Missão dos índios de Massacará.” (Souza, 1996).

Não há registros suficientes de termos nativos para concluir sobre a filiação linguística desse grupo. Contudo, segundo Souza (1996), “palavras isoladas coletadas por Reesink (1977) e Souza (1993) podem sugerir tratar-se de um grupo da família linguística Kariri.”

Segundo dados da Funai de Paulo Afonso (2011), as festas e rituais entre os Kaimbé incluem a dança do Toré (não havendo uma data específica para sua realização), a zabumba (semanalmente) e a dança do boi do araçá em período de festas ou visitas na comunidade. 

“A religião predominante é a Católica, também existindo alguns índios que fazem parte da religião evangélica. Todos mantêm a tradição indígena, independente da religião que fazem parte.” (Funai-P.A., 2011)

“Dispersos em unidades familiares, com relativa autonomia política, os Kaimbé somente retomaram o processo de organização enquanto grupo étnico na década de quarenta deste século, quando no bojo da luta pela terra viram-se pressionados a assumir a identidade Kaimbé para legitimar suas reivindicações territoriais.” (Souza, 1996)

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