Qual o conceito de beleza proposto pela tradição idealista e empirista
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Resposta:
Os debates sobre o belo ao longo da história oscilaram, grosso modo, entre interpretações idealistas e empiristas (de cunho materialista). As interpretações idealistas remetem a Platão. Na filosofia antiga, arte e beleza eram esferas independentes. Enquanto a primeira tinha uma dimensão produtiva (poética), condenada por Platão por estar confinada no mundo sensível, o belo era, para este filósofo grego, a própria manifestação das ideias, sendo assim o caminho para se alcançá-las (passar ao Mundo das Ideias). Segundo essa interpretação clássica, a beleza existiria por si só, como uma forma ideal. Deste modo, quando julgamos que algo é belo é porque se assemelha à ideia de beleza que temos em nossa alma. E quando não vemos beleza em algo que por natureza é belo, estaríamos sendo enganados por nossa condição corpórea, pois a beleza seria algo objetivo.
As interpretações materialistas-empiristas afirmam exatamente o contrário. Para filósofos como David Hume (1711-1776), por exemplo, a beleza não estaria nos objetos em si, mas estaria determinada ao gosto de cada um, sendo um juízo subjetivo. Seria da mesma forma com a arte, cuja noção a partir do século XVIII, se vincularia à noção de beleza (na Antiguidade grega eram esferas separadas). Vimos mais acima que Platão relacionava arte com a dimensão das aparências e dos sentidos. Mas se fazia isso de modo crítico, a situação se inverteu naquele século, quando a arte passou a ser vista como a perfeição da sensibilidade
Para filósofos como David Hume (empirista), por exemplo, a beleza não estaria nos objetos em si, mas estaria determinada ao gosto de cada um, sendo um juízo subjetivo. Seria da mesma forma com a arte, cuja noção a partir do século XVIII, se vincularia à noção de beleza (na Antiguidade grega eram esferas separadas). Para Platão (idealista) a beleza existiria por si só, como uma forma ideal. Deste modo, quando julgamos que algo é belo é porque se assemelha à ideia de beleza que temos em nossa alma. E quando não vemos beleza em algo que por natureza é belo, estaríamos sendo enganados por nossa condição corpórea, pois a beleza seria algo objetivo.