Artes, perguntado por layssaana, 7 meses atrás

qual o comceito da aquarela? ​

Soluções para a tarefa

Respondido por anajuliapazsantos2
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Resposta:

Aquarela é um tipo de pintura feita com tintas que são diluídas em água. É uma técnica feita com tintas aguadas e sem sobreposição de umas a outras, podendo ser utilizada para pintura em diversos materiais, entre eles, papel, couro, tela etc.

Respondido por murilocancelier
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Resposta:

A aguarela (português europeu) ou aquarela (português brasileiro) é uma técnica de pintura na qual os pigmentos se encontram suspensos ou dissolvidos em água. Os suportes utilizados na aguarela são muito variados, embora o mais comum seja o papel com elevada gramagem. Isso porque é necessário que o papel seja mais grosso visto a utilização da água, fazendo com que não haja deformações no papel. São também utilizados como suporte o papiro, casca de árvore, plástico, cartolina, couro, tecido, madeira e tela.[1]

A aquarela é necessária a quem deseja aprender outras técnicas de pintura, já que envolve o protagonismo da água, um elemento de difícil manuseio. Além disso, esta técnica obriga sutileza e cuidado na execução. A intensidade e a transparência das cores, as possibilidades cromáticas e a sensibilidade em se colocar as tintas no suporte são importantíssimas e são características que serão úteis nas demais técnicas de pintura.

Explicação:

A aquarela é uma técnica muito antiga cujo aparecimento se supõe estar relacionado com a invenção do papel e dos pincéis de pelo de coelho, ambos surgidos na China há mais de 2000 anos. Encontram-se antecedentes na cultura chinesa e japonesa, que dominavam a técnica de pintar com a água.

No ocidente, há vários exemplos do emprego desta técnica desde a Idade Média, como Tadeo Gaddi, discípulo de Giotto. Ele viveu até 1366, e teria produzido uma série de desenhos aquarelados, feitos sobre papel tipo pergaminho. Iluministas medievais usaram a aquarela para a ilustração de livros e códices, antes do guache começar a ser usado.

O método foi utilizado por artistas flamengos, e amplamente empregado em Florença e Veneza. Foi com Albert Dürer, considerado o pai deste processo pictórico no Ocidente, que a aquarela pode resistir ao tempo, já que ele deixou pelo menos 120 obras suas.

Em 1550, um artista de nome John White participou da expedição de Sir Walter Raleigh, registrando a vida, o ambiente e os costumes do Novo Mundo. Mas foi somente no século XVIII que a técnica passou a ser considerada como um método autônomo e independente, difundida em toda a Europa e reconhecida como a “Arte Inglesa”. Neste momento surgem nomes como Alexander Cozens, o poeta pintor William Blake, John S. Cotman, Peter de Wint e John Constable, mas foi sem duvida William Turner quem melhor soube explorar suas possibilidades; e muitos desconhecem que Turner produziu 19.000 aquarelas, o que lhe garante o título de maior aquarelista de todos os tempos. Já foi mencionado que Turner teria influenciado os pintores impressionistas, mas há quem ouse afirmar que a aquarela exerceu tamanha influência sobre Turner, a ponto de este experimentar na pintura a óleo as mesmas possibilidades cromáticas, através da aplicação de camadas bastante delgadas e sobrepostas, com muita luminosidade.

A aquarela há muito tempo se tornara um hábito nas cortes europeias, o que lhe dava certo “ar” de futilidade. Embora surgissem novos pintores aquarelistas, esta técnica começa a ser vista com preconceito. A aquarela foi menos popular na Europa Continental. No Século XVIII, o guache era um meio importante para os artistas italianos Marco Ricci e Francesco Zucarelli, famosos por suas pinturas de paisagens.[2]

Com o passar dos anos, surge uma grande contradição em torno deste método, notadamente no Brasil, onde a aquarela é vista como um método escolar. Apreciada por alguns, desprezada por outros e incompreendida por muitos, o certo é que a aquarela deve ser defendida pelas suas qualidades intrínsecas, como uma técnica em si mesma.

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