Qual o combustível com maior utilização na UE?Quais os impactos decorrentes desse uso de energia?
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Resposta:
Explicação:De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (2014), os biocombustíveis
vêm ganhando mercado frente aos combustíveis fósseis devido à necessidade em
minimizar a dependência destes últimos. No Brasil, o biocombustível mais utilizado e
produzido é o etanol proveniente da cana-de-açúcar, cuja fabricação no ano de 2014
foi de 27.543 mil m³, 19% a mais do que na safra do ano anterior (UNICADATA,
2014). Estudos indicam que o aumento mundial no consumo da energia renovável
deve-se a adoção de adições de biocombustíveis a gasolina e diesel feita por cerca
de 60 países, até 2013 (UNICA, 2014).
Os biocombustíveis comercialmente disponíveis, como etanol, biodiesel e
biogás apresentam reduções de emissão de CO2 em relação aos combustíveis
convencionais e até o momento são as únicas opções disponíveis no mercado em
quantidade suficiente para substituir parte dos combustíveis provenientes de fontes
fósseis (WBA, 2013).
A produção desses biocombustíveis concentra-se em três grandes polos
mundiais: EUA, Brasil e União Europeia, que juntos representam aproximadamente
85% da produção mundial (UNICA, 2014). De acordo com projeções, a União
Europeia, os Estados Unidos e o Brasil são os três maiores consumidores de
biocombustíveis e deverão representar 78% de bioetanol total e 65% de biodiesel
total consumido em 2024 (OECD/FAO, 2015). Portanto, os condutores de política
nesses países são particularmente importantes em se tratando de biocombustíveis.
O setor sucroenergético no Brasil é uma importante divisão na pauta das
exportações brasileiras, sendo que no ano de 2013 representou 5,7% desta
(DEPEC, 2015).
Ações internacionais foram e estão sendo promovidas ao longo dos anos para
aumentar a sustentabilidade dos biocombustíveis em várias etapas de sua cadeia
produtiva (ROLLANO et al., 2015). Assim, essas iniciativas procuram promover,
durante o ciclo de vida do biocombustível, uma produção e distribuição que busque
mitigar os efeitos negativos sobre as três dimensões da
sustentabilidade