Qual o alcance indiretos dos crimes de colarinho branco
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Resposta:
Os crimes do colarinho branco constituem um capítulo à parte na história da
criminologia e um ponto sobre o qual ainda restam muitas interrogações, tanto pela
dificuldade de investigar suas “causas” pelos métodos da criminologia tradicional,
devido à ausência de dados estatísticos que dêem a sua verdadeira dimensão,
quanto pela resistência do sistema penal estatal à efetiva persecução desses
crimes. Essas razões para tantas dúvidas, como se verá, são rigorosamente
complementares e interdependentes: a baixa criminalização secundária reduz a
disponibilidade de material empírico (estatísticas), indispensável para que a
criminologia tradicional elabore suas conclusões a respeito das “causas” dessa
espécie de delinqüência.
Embora se saiba (ou ao menos se presuma) que os crimes nas mais altas
instâncias das atividades econômicas ocorrem todos os dias com tanta freqüência
quanto os demais crimes do chamado direito penal tradicional, não se costuma vê-
los em manchetes de jornais (nem mesmo daqueles especializados em negócios),
nos cadernos policiais nem em programas de televisão. Porém, quando um grande
escândalo financeiro se deflagra, são enormes os prejuízos que gera à sociedade
como um todo e o que permanecia oculto adquire grande visibilidade.
Esses fatos se tornaram uma preocupação acadêmica no fim do século XIX
e início do século XX, quando o desenvolvimento do sistema capitalista e a
expansão industrial muitas vezes eram alcançados mediante práticas ilícitas em
detrimento da ordem econômica, do sistema financeiro, do meio ambiente e dos
consumidores.
Edwin Sutherland, o primeiro sociólogo a escrever uma obra específica
sobre essa forma de criminalidade, denominou white collar crimes os crimes
Explicação:
mas informações em um pdf
OS CRIMES DO COLARINHO BRANCO NA
PERSPECTIVA DA SOCIOLOGIA CRIMINAL