. Qual índice de letalidade do aesde aegipty nos últimos 5 anos no Brasil ??
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Resposta:
Apenas em 2019, foram registrados mais de 1,5 milhão de casos prováveis da enfermidade no país. Enquanto o novo coronavírus matou 426 pessoas, a dengue causou o óbito de 782 infectados somente no ano passado.
O número de registros cresceu quase 700% entre 2018 e 2019 e a taxa de mortalidade ficou sete vezes maior. Além disso, foi encontrado um sorotipo 2 do vírus da dengue, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Explicação Continental:
A dengue nas Américas atingiu o maior número de casos já registrados na História, com mais de 2,7 milhões de casos, incluindo 22.127 graves e 1.206 mortes notificadas até o final de outubro de 2019, conforme uma nova atualização epidemiológica da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
O Brasil, dada sua grande população, teve o maior número nesta atualização, com 2.070.170 casos notificados. O México teve 213.822 casos, a Nicarágua registrou 157.573 casos, a Colômbia teve 106.066 e Honduras, 96.379 casos.
Explicação para o Brasil:
Obs: a sigla "SE" significa: semana epidemiológica.
No Brasil, entre a SE 1 e SE 9 de 2020, foram notificados 337.243 casos de dengue, incluindo 58 mortes. Do total de casos, 271.407 casos foram prováveis, 120.322 (35,6%) foram confirmados por critérios laboratoriais ou clínico-epidemiológicos. Do total de casos confirmados, 2.180 foram classificados como dengue com sinais de alerta e 164 (0,05%) como dengue grave.
Em 2020, a taxa de incidência nacional acumulada de casos prováveis foi de 129,1 casos por 100.000 habitantes. Por região geográfica, a maior taxa de incidência foi relatada no Centro-Oeste (305,0 casos por 100.000 habitantes), seguido pelo Sul (274,7 casos por 100.000 habitantes). As unidades federais com maiores taxas de incidência estavam na região norte: Acre (406,7 casos por 100.000 habitantes) e Roraima (101,5 casos por 100.000 habitantes); na região Nordeste: Rio Grande do Norte (58,3 casos por 100.000 habitantes) e Bahia (38,6 casos por 100.000 habitantes); na região sudeste: São Paulo (193,9 casos por 100.000 habitantes) e Minas Gerais (95,4 casos por 100.000 habitantes); na região sul: Paraná (711,9 casos por 100.000 habitantes); E na Região Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul (728,3 casos por 100.000 habitantes) e Mato Grosso (276,3 casos por 100.000 habitantes). Do total de casos prováveis relatados, 42,3% estavam na região Sudeste.
A taxa de letalidade em nível nacional em 2020 foi de 0,02%. Do total de mortes relatadas em 2020, 28,1% (58 óbitos) foram confirmados por critérios clínico-epidemiológicos ou laboratoriais e 148 permanecem em investigação. As maiores taxas de letalidade foram observadas no Norte (0,042%) e Centro-Oeste (0,032%). Por faixa etária, as pessoas com 80 anos ou mais tiveram a maior taxa de letalidade (0,42%), seguida por pessoas de 70 a 79 anos (0,10%).
Desde a SE 9 de 2020, todos os quatro sorotipos DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4 foram identificados.