Qual importância da reforma?
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Resposta:
A lógica é bem simples: os gastos com benefícios são maiores do que os valores recebidos para pagar por eles, o que torna o sistema insustentável. A diferença entre as receitas e as despesas chegou a R$ 288,8 bilhões em 2018 e, pelas estimativas do Ministério da Economia, deve atingir R$ 309,4 bilhões em 2019. O dinheiro que o governo usa para cobrir esse buraco poderia ser investido em educação e saúde, por exemplo. No ritmo atual, sem reforma e diante do teto de gastos, em oito anos o Orçamento será apenas para pagar a Previdência. Além de altos, os gastos são aplicados de forma injusta. O sistema atual “taxa os mais pobres e transfere renda para os mais favorecidos”, disse o ministro. É por isso que ele o considera uma “fábrica de privilégios” e uma “máquina de transferências perversas de renda”. “O nosso movimento em direção à nova Previdência é exatamente para mudar isso”, garantiu.
Explicação:
Se nada for feito, a capacidade de financiamento do país poderá chegar a zero já em 2022, alertou o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, na última quinta-feira. Isso sem contar a possibilidade de que a inflação volte a subir, mencionada por Bolsonaro na semana anterior. Além disso, o governo sempre lembra que a falência do sistema é acelerada pelo problema demográfico. “Quarenta anos atrás, tínhamos 14 contribuintes por idoso. Hoje, temos sete. Quando os filhos e netos dos presentes aqui pensarem em se aposentar, serão 2,3 jovens por idoso