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Resposta:
Em 1914, o empresário Henry Ford introduziu em sua fábrica de automóveis um modelo que visou a produção em série de um produto (o ford modelo T) para o consumo em massa. Iniciava-se assim o que veio a se chamar a era do consumismo. Nesse contexto, observa-se que o consumismo continua sendo uma realidade no século XXI, tornando-se necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática.
De início, é válido compreender que a preocupação governamental deve-se ater a introdução de políticas públicas efetivas que reduzam os impactos ambientais de forma sustentável. Contudo, diante da atual realidade brasileira, não é isso que acontece. A degradação ambiental é responsável, principalmente, pela destruição do habitat de muitos animais silvestres, ocasionando, por conseguinte, a extinção deles. Ademais, é importante destacar que o cenário citado intensifica as mudanças climáticas, tendo consequência na qualidade de vida das pessoas, provocando, por exemplo, doenças respiratórias.
Segundo o ex-primeiro ministro do Reino Unido, Winston Churchill, não existe opinião pública; há opinião publicada. De forma análoga a esse pensamento, percebe-se que a mídia possui uma grande influência na vida das pessoas. Nesse sentido é indubitável que a mídia é a principal impulsionadora do consumo em massa, criando padrões e normas que visam controlar o comportamento do indivíduo e o levam a comprar inúmeros produtos que, na realidade, não necessitam.
Portanto, cabe aos Estados, por meio de leis e investimentos, com um planejamento adequado, estabelecer políticas públicas que auxiliem a máquina administrativa a extrair os recursos naturais de forma correta e controlada, a fim de diminuir, de maneira considerável, os impactos ambientais. Além disso, é de suma importância que as instituições educacionais promovam, por meio de campanhas de conscientização, para pais e alunos, discussões engajadas sobre o poder da compra, entendendo a relevância do consumo consciente e a maneira que a mídia manipula dos cidadãos.