História, perguntado por neto0, 11 meses atrás

qual foi o primeiro julgamento do mundo?

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Respondido por iuryros
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A história do personagem mais conhecido e misterioso de todos os tempos. A história de Jesus modificou toda história. Porque Jesus foi executado? A mando de quem? Dos romanos ou das autoridades judaicas? Porque Jesus passou por dois julgamentos? Foram formalmente legais? Jesus cometeu algum crime? A crucificação era a pena a ser imposta? Este estudo expõem a análise jurídica do julgamento de Jesus através de um viés histórico. O Julgamento de Jesus foi, sem dúvida, o maior escândalo judicial da história da humanidade. Jesus Cristo não deixou nenhum registro de próprio punho. As fontes de sua história são, principalmente os Evangelhos Canônicos, fontes da Bíblia Sagrada, de fé. Fé pelo que Jesus representa. Jesus foi um revolucionário: foi acusado, processado e executado como um, devido sua pregação radical. Foi condenado por Pôncio Pilatos à crucificação – a forma mais terrível de pena capital da época. O motivo de sua condenação foi exibido pelos romanos no alto da sua cruz como sua reivindicação de ser o “Rei dos Judeus”. Para os poderosos da época, ele passou a significar uma ameaça a ordem social. Jesus moveu multidões, deixou inúmeras mensagens de sabedoria e amor ao próximo. Jerusalém era a capital da Judéia, terra santa dos judeus, onde estava o Templo: centro da vida econômica e religiosa. A base jurídica do povo hebreu era o Torah e a Misnah. Os juízes aplicadores do direito compunham o Sinédrio. Jerusalém era domínio do Império Romano. O poder jurídico era celebrado ao Governador por transmissão do Imperador. Na época de Jesus, o Governador era Pôncio Pilatos. Jesus passou por dois julgamentos: um religioso, perante o Sinédrio, e outro politico, frente a Pôncio Pilatos e Roma. As acusações religiosas no Direito Hebraico eram: blasfêmia, profanar no sábado e ser um falso profeta. Porém, estas de nada valiam perante Roma, visto que não violavam o direito romano. Ao levar Jesus para seu segundo julgamento, eram preciso novas acusações. Acusações políticas: sedição, declarar-se rei e incitar o povo a não pagar impostos à César. A prisão de Jesus aconteceu na noite de quinta-feira, véspera da grande festa da Páscoa do Senhor. Ambos os julgamentos foram permeados de ilegalidades processuais. Na noite de seu julgamento, todo conhecimento que os juízes do direito possuíam sobre legalidades fora desprezado em face da vingança contra Jesus. Ele foi preso sem culpa, acusado sem indícios, julgado sem testemunhas legais e condenado a uma pena errada ao crime que era acusado. A ira dos poderosos crucificou Jesus. Jesus era inocente. O Estado sempre se fez poder, o poder sempre fez vítimas ao longo da história. Inúmeros mártires foram exterminados pelo poder. São lutas de cidadãos, desarmados, batalhas pela justiça social, geralmente, guerras de paz contra injustiças do Estado. Alguns tornam-se mártires, alguns nomes jamais serão conhecidos. E o cenário comum a todos: a justiça de olhos vendados, não pela sua imparcialidade, mas, olhos forçosamente vendados para manipular todos os atos e procedimentos necessários com o propósito de legalizar o fim escolhido pelo poder.

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