História, perguntado por jvgames01126, 8 meses atrás

Qual foi o papel de parte da imprensa no golpe de 1964

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Respondido por lidiasilvaalice
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Resposta:

Explicação:

O golpe militar de 1964 foi mais um produto da crise de desestabilização política que os EUA, aliado a forças locais, promoveram na America Latina. Ele se inscreve na lista dos golpes da Guatemala (1954), do Brasil contra o Getulio (1954), da Argentina contra o Peron (1955), entre tantos outros.

Eles foram sempre arquitetados como se fossem levantamentos civis espontâneos contra governos “despóticos, “cripto comunistas”, isolados por movimentos democráticos de resistência na defesa das liberdades ameaçadas. Depois soubemos que são táticas arquitetadas pelas teorias de contra insurgência, que seriam aperfeiçoadas e aplicadas em outros países da própria região, como no Uruguai, no Chile, na Argentina.

É uma engrenagem indispensável a ação da mídia, para campanha insidiosas contras os governos, levantando falsas acusações, mentindo, forjando circunstancias e disseminando um clima de terror, de pânico, entre a população.

Que a democracia estaria em perigo, que as liberdades estão acabando, que a liberdade de expressão esta sendo mortalmente atacada, que a liberdade de culto pode acabar, que a educação estaria sendo alvo de campanhas comunistas de formação da juventude, etc. etc.

ESPERO TER AJUDADO ☺️


lidiasilvaalice: É um texto grande mais você pode ler e resumir
Respondido por ds123456j
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Resposta:Na série de matérias sobre as edições do Festival de História, o portal resgata a reportagem da jornalista Denise Menezes sobre o papel da imprensa no golpe de 1964, tema que continua mais do que atual nos dias sombrios que vivemos.

Fonte recorrente da historiografia mundial, a imprensa esteve no centro das discussões promovidas no 2º fHist em Diamantina, em 2013. O seu comportamento, no Brasil, durante os 21 anos de regime militar, entre 1964 e 1985, foi o tema da mesa "Ditadura e jornalismo: a história contada a quente", que teve como convidados os jornalistas Ricardo Kotscho, Fernando Morais e Paulo Markun. Em pauta, uma história ainda pouco contada: o apoio e, em certos casos, o colaboracionismo de parte da mídia brasileira ao golpe que instaurou no país a tortura como uma política de Estado e uma série de restrições à liberdade, como a censura prévia, a partir do Ato Institucional nº 5 (AI-5), em dezembro de 1968.  

     

     "Os grandes veículos de comunicação e seus responsáveis contribuíram claramente para o golpe e o apoiaram", lembrou Paulo Markun, que iniciou sua carreira em 1971, quando a imprensa já estava sob censura, foi preso e torturado em 1975, na mesma onda de prisões que levou ao assassinato de Vladimir Herzog, de quem era colega na TV Cultura de São Paulo e amigo. Entretanto, ele lembrou que o apoio da imprensa ao golpe é ainda pouco abordado pelos livros de história.  

     

Explicação:

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