Qual foi o objetivo do Movimento Estudantil?
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Com a volta das liberdades democráticas no país, em 1985, o movimento estudantil começou a reocupar seu espaço e seu significado na política nacional. Ao longo dos anos 80 e 90 foram tomadas atitudes em prol da alfabetização, da ética na política, contra as privatizações, entre outras. O destaque do período, porém, ficou por conta da campanha pelo impeachment do presidente Fernando Collor, caracterizada pelos estudantes “caras-pintadas”.
Em 1992, milhares de estudantes foram às ruas em passeatas organizadas pela UNE e pela Ubes para lutar pelo impeachment de Collor, devolvendo o prestígio político às organizações. Neste mesmo ano, a instituição já parecia restabelecida quando iniciou a emissão de carteiras nacionais, que dão descontos para estudantes em eventos culturais. Três anos depois, no entanto, um conflito interno fez com que um grupo de estudantes se desvinculasse da UNE e da Ubes e criasse o Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR) com o objetivo de propagandear a revolução e organizar a luta das massas.
Continuando suas ações no campo da política, apesar de sua agitação interna, em 1997, a UNE lança uma ação contrária à emenda de reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos, proposta pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Nesse mesmo ano, a organização realiza uma campanha nacionalista contra a privatização da Cia. Vale do Rio Doce e as medidas neoliberais do governo FHC. Em 1999, o 46° Congresso da UNE contou com a presença do presidente de Cuba, Fidel Castro, evidenciando mais uma vez a tendência esquerdista e nacionalista da organização, bem como a visita do presidente da Venezuela, Hugo Chavez, em 2004.
Atualmente, a UNE e a Ubes lideram o movimento estudantil no país, que ainda conta com a atuação dos Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE’s), dos Centros Acadêmicos (CA’s) e de outras entidades menores. No ano de 2005, a UNE levou o debate da Reforma Universitária a 25 capitais brasileiras, através do projeto “Caravana UNE pelo Brasil”. Ainda em 2005, o congresso da organização reuniu mais de 15 mil estudantes e foi marcado pela reeleição de Gustavo Petta, a primeira da história da UNE.
Em 1992, milhares de estudantes foram às ruas em passeatas organizadas pela UNE e pela Ubes para lutar pelo impeachment de Collor, devolvendo o prestígio político às organizações. Neste mesmo ano, a instituição já parecia restabelecida quando iniciou a emissão de carteiras nacionais, que dão descontos para estudantes em eventos culturais. Três anos depois, no entanto, um conflito interno fez com que um grupo de estudantes se desvinculasse da UNE e da Ubes e criasse o Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR) com o objetivo de propagandear a revolução e organizar a luta das massas.
Continuando suas ações no campo da política, apesar de sua agitação interna, em 1997, a UNE lança uma ação contrária à emenda de reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos, proposta pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Nesse mesmo ano, a organização realiza uma campanha nacionalista contra a privatização da Cia. Vale do Rio Doce e as medidas neoliberais do governo FHC. Em 1999, o 46° Congresso da UNE contou com a presença do presidente de Cuba, Fidel Castro, evidenciando mais uma vez a tendência esquerdista e nacionalista da organização, bem como a visita do presidente da Venezuela, Hugo Chavez, em 2004.
Atualmente, a UNE e a Ubes lideram o movimento estudantil no país, que ainda conta com a atuação dos Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE’s), dos Centros Acadêmicos (CA’s) e de outras entidades menores. No ano de 2005, a UNE levou o debate da Reforma Universitária a 25 capitais brasileiras, através do projeto “Caravana UNE pelo Brasil”. Ainda em 2005, o congresso da organização reuniu mais de 15 mil estudantes e foi marcado pela reeleição de Gustavo Petta, a primeira da história da UNE.
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