Qual foi o legado deixado Mariano José Pereira da Fonseca?
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Resposta:
Nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 18 de maio de 1773. Formou-se em matemática e filosofia na Universidade de Coimbra, em 1793. No ano seguinte, com a morte do pai, retornou ao Brasil, onde se tornou membro da Sociedade Literária do Rio de Janeiro, associação secreta fundada em 1786 sob o patrocínio do marquês do Lavradio, então vice-rei do Brasil. Em 1794, sob a acusação de conspiração contra as autoridades portuguesas, foi preso junto com outros membros da Sociedade Literária por ordem do novo vice-rei, conde de Rezende. Após sair da prisão, ocupou importantes cargos na administração, como diretor-tesoureiro da Real Imprensa e administrador-tesoureiro da Fábrica de Pólvora. Elegeu-se deputado e secretário da Junta Provisória do Rio de Janeiro (1821), órgão encarregado do governo das províncias em substituição aos capitães e governadores de Capitanias. Exerceu a função de ministro e secretário da Fazenda entre 1823 e 1825, quando realizou junto à Inglaterra o primeiro empréstimo externo do governo brasileiro. Foi conselheiro de Estado, participando do projeto de elaboração da Constituição outorgada em 1824. Recebeu o título de visconde de Maricá em 1825 e, ao chegar ao Senado, em 1826, foi elevado a marquês. Pertenceu à Junta do Comércio e ao Instituto Histórico Geográfico Brasileiro. Publicou às próprias custas, entre 1837 e 1841, a coletânea Máximas, pensamentos e reflexões, em três volumes, posteriormente reunidos pela tipografia Laemmert. Morreu no Rio de Janeiro, em 16 de setembro de 1848
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