História, perguntado por franciscoalaerti, 8 meses atrás

qual foi o grande feito do egiptologo frances champollion?​

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Respondido por Xxx34619
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Jean-François Champollion é considerado o fundador da egiptologia. Foi o primeiro pesquisador a decifrar os hieróglifos egípcios, desenvolvendo, inclusive, técnicas científicas de leitura dessa escrita. Champollion demonstrou, desde menino, grande aptidão para línguas, estudando o árabe, o copta e o hebreu.

Respondido por eloisabellar
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Resposta:

O egiptólogo francês Jean-François Champollion apresenta em 17 de setembro de 1822, na Academia de Belas Letras de Paris, sua memória sobre a escrita egípcia antiga, desvelando o mistério dos hieróglifos. Suas descobertas lhe valeram a admiração de todos os cientistas da época.

Champollion nasceu em 23 de dezembro de 1790 em Figeac, na Occitânia (sudoeste da França). Após ter cursado desde cedo línguas orientais e História, tornou-se, premido pela necessidade, professor de história.

Apaixonado pela civilização dos faraós, transformada em moda após a expedição militar de Napoleão Bonaparte ao Egito (1798-1799), empreende trabalhos ligados à egiptologia, tendo publicado “O Egito sob os Faraós” em 1814, dedicado a Luís XVIII. A partir de 1821, dedica-se a decifrar os hieróglifos.

Seu dom para as línguas o leva de Grenoble a Paris em busca da compreensão do copta - língua originada do antigo Egíto. Foi necessário esperar até 1824 para que o sistema de decifração se completasse. Com "Compêndio do Sistema Hieroglífico dos Antigos Egípcios”. Entre 1828 e 1830, participa de missão científica no Egito e morre de “esgotamento” em 4 de março de 1832, em Paris, em meio a múltiplas homenagens, após ter finalmente podido visitar o país africano.

Em 1798, soldados franceses tinham descoberto a Pedra de Roseta, no delta do Nilo. Tratava-se de uma pedra preta gravada com três textos, um em grego antigo, outro em demótico, uma escrita egípcia tardia e a terceira em hieróglifos.

A pedra é embarcada em um navio com destino à França, mas os ingleses o interceptam e levam a pedra a Londres, depositando-a no Museu Britânico.

Iria desde logo despertar a curiosidade dos sábios, em particular do jovem Champollion e de um inglês, quinze anos mais velho, Thomas Young. Este decifra a versão demótica e descobre que os desenhos em hieróglifos contêm o nome de diversos faraós.

Champollion vai mais longe. Observa que o texto hieroglífico contêm três vezes mais signos que as palavras do texto em grego. Deduz então que os hieróglifos, que ele contou em torno de 5 mil, não eram apenas ideogramas, contrariamente às afirmações correntes. Poderiam também num mesmo texto servir de sinal fonético como nossas letras do alfabeto.

Foi assim que decifrou os nomes de Cleópatra, Ramsés e Tutmosis. A emoção da descoberta fê-lo cair então numa espécie de estado de inconsciência. Somente cinco dias depois é que revela sua descoberta à Academia de Inscrições e Belas Letras.

Aos 38 anos, Champoillon, que nunca havia pisado na terra dos faraós, realiza seu sonho partindo no comando de uma expedição científica ao país. Durante dois anos jamais deixou de ler e traduzir os textos antigos. Em seu regresso, publicaria a obra “Descrição do Egito” e “Monumentos do Egito e da Núbia”, que se tornariam livros de referência para os egiptólogos.

espero que esteja em algum lugar deste texto kk :)

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