Qual foi o caminho percorrido pela expansão da cafeicultura no século XIX, no Brasil?
Soluções para a tarefa
A construção do espaço no Extremo Noroeste Paulista foi consubstanciado desde início do século XIX, perante ação de diversos atores sociais, dentre eles vários pequenos posseiros, ocupante, grileiros, companhia colonizadora e, principalmente, os pequenos produtores rurais. A ação destes últimos foram fundamentais para a consolidação da frente pioneira, e para a reorganização estrutural produtiva agrícola, baseado na produção do café. Dessa forma, procurou-se analisar a trajetória da cafeicultura nessa região desde a década de 1940 até o final da década de 1990. No caminho percorrido, foi necessário analisar a origem dos produtores rurais de café da região, e quais as técnicas por eles utilizadas; analisar e compreender quais os fatores que levaram à diminuição da lavoura cafeeira depois de meados da década de 1980; como os produtores de café se estruturaram depois da crise no setor e; compreender a importância da atividade para a região e para o Estado.
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Resposta:
Entretanto, sua produção em escala comercial para exportação ganhou força apenas no início do século XIX. Tal dimensão de produção cafeeira só foi possível com o aumento da procura do produto pelos mercados consumidores da Europa e dos EUA.
O consumo de café no continente europeu e no norte da América ocorreu após a planta percorrer, desde a Antiguidade, um trajeto que a levou das planícies etíopes africanas até as mesas e xícaras dos países industrializados do século XIX. Mas para isso foi necessária uma expansão de seu consumo pelo Império Árabe e pelo mundo islâmico, sendo posteriormente apresentada aos europeus, que tornaram seu consumo mais expressivo por volta do século XVII.
A produção do café no Brasil expandiu-se a partir da Baixada Fluminense e do vale do rio Paraíba, que atravessava as províncias do Rio de Janeiro e de São Paulo. A cafeicultura no Brasil beneficiou-se da estrutura escravista do país, sendo incorporada ao sistema plantation, caracterizado basicamente pela monocultura voltada para a exportação, a mão de obra escrava e o cultivo em grandes latifúndios.
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